
Em uma vertente de atua��o, a prefeitura pretende abrir tr�s novas unidades para acolhimento dessa popula��o. Uma delas, para 40 pessoas, ser� exclusiva para gr�vidas e pu�rperas (mulheres que acabaram de ter seus beb�s), o que � um atendimento in�dito na cidade, segundo a secret�ria de Assist�ncia Social, Seguran�a Alimentar e Cidadania, Ma�ra Colares. Al�m disso, outra unidade vai receber fam�lias, restrita a 50 vagas. Esses dois novos espa�os t�m previs�o de come�arem a operar no in�cio do ano que vem.
Um terceiro equipamento p�blico, que j� tinha sido divulgado, para receber moradores de rua ser� inaugurado, ainda em 2018, conforme a PBH, na regi�o da Lagoinha, ponto de grande concentra��o de moradores de rua especialmente aqueles que s�o usu�rios de drogas. A secret�ria Ma�ra Colares ainda anunciou, para este ano, a abertura dos restaurantes populares da cidade aos fins de semana e amplia��o do bolsa moradia, que hoje atende 250 pessoas, para 500 pessoas at� 2020.
MAIS ABORDAGENS CONTRA OBSTRU��O DO ESPA�O P�BLICO Outra parte de atua��o diz respeito �s abordagens que s�o feitas por uma equipe multidisciplinar da prefeitura com o objetivo de evitar que a popula��o em situa��o de rua obstrua o espa�o p�blico. O ac�mulo de objetos, criando casas improvisadas nas ruas e cal�adas, � uma das coisas que mais incomoda os moradores da cidade, segundo a secret�ria de Pol�tica Urbana, Maria Caldas.
Para tentar minimizar esse quadro, Maria Caldas anunciou que a �nica equipe que faz o trabalho de convencimento dos moradores de rua para retirar aqueles objetos inserv�veis vai ganhar a companhia de mais oito equipes. Segundo Maria Caldas, o prefeito Alexandre Kalil determinou que houvesse um esfor�o maior nessa �rea, o que vai exigir investimento na ordem de R$ 5 milh�es para contratar e equipar as equipes. A expectativa � que a partir do m�s que vem as novas equipes j� comecem o trabalho nas ruas de BH.
Segundo o secret�rio de Sa�de, Jackson Machado Pinto, cerca de 50% dos moradores de rua da cidade possuem algum tipo de sofrimento mental, o que exige abordagens multidisciplinares e muito cuidado na aproxima��o. O secret�rio tamb�m informou que do ponto de vista da sa�de ser� muito importante o acolhimento de mulheres gr�vidas, j� que apenas em julho foram acolhidas 90 mulheres com seus filhos em situa��o de rua.