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Estado de Minas

Parque Municipal de BH tem atendimento gratuito contra parasitose

At� quinta-feira, popula��o poder� receber atendimento de gastroenterologistas de gra�a em carreta do Movimento Brasil Sem Parasitose


postado em 24/07/2018 11:56 / atualizado em 24/07/2018 12:21

Carreta está montada em frente ao Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal(foto: Guilherme Paranaíba/EM/DA Press)
Carreta est� montada em frente ao Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal (foto: Guilherme Parana�ba/EM/DA Press)

O Parque Municipal de Belo Horizonte, no Centro, recebe de hoje at� quinta-feira, 26 de julho, a unidade m�vel do Movimento Brasil Sem Parasitose. A iniciativa percorre o pa�s oferecendo, de gra�a,  atendimento m�dico especializado e orienta��es � popula��o sobre tratamento e cuidados para evitar doen�as causadas por vermes. 

Durante os tr�s dias, 200 senhas para atendimento ser�o distribu�das a partir das 8h. As atividades terminam �s 17h. Os pacientes ser�o recebidos por gastroenterologistas em uma carreta estacionada em frente ao Teatro Francisco Nunes, que fica dentro o parque. �s 10h56 de hoje, ainda havia senhas dispon�veis. 

Entre os especialistas que v�o atender os pacientes durante o projeto est� a m�dica Maria das Gra�as Pimenta Sanna, ligada � Federa��o Brasileira de Gastroenterologia (FGB), que tamb�m trabalha no Instituto Mineiro de Gastroenterologia e no Hospital das Cl�nicas. Ela explica que as parasitoses atingem 36% da popula��o brasileira – � poss�vel que uma pessoa tenha mais de um verme, e entre as crian�as, principalmente em idade escolar, a porcentagem � maior, chegando a 53%. “Os sintomas mais comuns s�o dor abdominal, altera��o nas fun��es do intestino (evacua��es mais amolecidas ou diarreia), perda de apetite, irritabilidade, forma��o anormal de gases intestinais, dist�rbios do sono, anemia, coceira no �nus, vontade de comer tijolo, terra (por defici�ncia de ferro e outras subst�ncias)”, explica a m�dica. 

A especialista explica que problemas de saneamento b�sico e falta de higiene, seja corporal ou na hora de preparar alimentos, est�o entre os principais fatores que levam � contamina��o por parasitas. “Essa a��o n�o � s� para as classes menos favorecidas, � uma a��o para toda a comunidade. A parasitose n�o escolhe classe social, � desde quem mora em uma regi�o rural at� a classe social mais elevada”, enfatiza Maria das Gra�as.  

(foto: Guilherme Paranaíba/EM/DA Press)
(foto: Guilherme Parana�ba/EM/DA Press)


O atendimento no Parque Municipal � voltado tanto para crian�as quanto adultos. Quem for � carreta do Movimento Brasil Sem Parasitose receber� uma senha e vai passar pela triagem, onde � feito um cadastro - � importante levar um documento de identifica��o - e o paciente tamb�m responde a um question�rio. Ap�s uma primeira an�lise cl�nica, ele ser� encaminhado ao atendimento por um dos tr�s gastroenterologistas (s�o seis especialistas divididos em dois turnos). Caso ele seja diagnosticado com parasitose, j� vai sair do atendimento com a medica��o indicada, gratuitamente. Em situa��es mais complexas, a pessoa ser� encaminhada ao sistema de sa�de com pedidos de exames. 

Quem receber a senha tamb�m poder� assistir a um v�deo e receber orienta��es de enfermeiros e nutricionistas sobre manuseio de alimentos, cuidados pessoais, al�m de cuidados com animais dom�sticos, que tamb�m podem ser acometidos por doen�as capazes de contaminar seres humanos. Tamb�m h� um estande onde crian�as e adultos v�o aprender como lavar as m�os corretamente. 

Maria das Gra�as Pimenta Sanna ressalta a import�ncia da iniciativa e diz que a popula��o deve estar atenta no combate �s parasitoses. “Quando voc� diagnostica uma pessoa com verminose e trata, voc� est�, de certa forma, tratando de forma coletiva porque ele deixa de ser um indiv�duo contaminante tamb�m”, destaca. “Procure o sistema de sa�de, seu m�dico. A campanha tem uma extens�o n�o s� entorno da carreta, mas de toda a sociedade porque h� outros meios de procurar tratamento”, finaliza a m�dica. 



A dom�stica S�nia Alves, tem 45 anos e mora no Bairro Jardim Vit�ria, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. Ela foi ao Parque Municipal pela manh� para saber se a filha, de 10 anos, poderia ser atendida e acabou passando pelos m�dicos tamb�m. “O atendimento foi muito bom, todos me atenderam super bem conversaram comigo, porque �s vezes a gente n�o tem muito conhecimento. Me deram medicamento, explicaram direitinho e disseram que se eu precisar de exames espec�ficos posso procurar um posto de sa�de”, disse no in�cio da tarde desta ter�a aguardando a triagem da filha. 

A carreta do Movimento Brasil sem Parasitose j� havia passado por Belo Horizonte em 2016. A indiciativa � da Federa��o Brasileira de Gastroenterologia com apoio da FQM Farmoqu�mica. Depois e BH, a carreta vai passar por Recife (PE), Salvador (BA) e Rio de Janeiro. 


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