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Estado de Minas

Montes Claros registra alta de den�ncias de viol�ncia contra a mulher

Neste ano, houve 8% mais dela��es que no mesmo per�odo de 2017; por outro lado, a falta de apoio �s mulheres escancara falta de estrutura


postado em 07/08/2018 20:21 / atualizado em 07/08/2018 20:38

Em torno de cinco pedidos de medidas protetivas são protocolados diariamente em Montes Claros, segundo a Polícia Civil da cidade. (foto: Reprodução/Pixabay)
Em torno de cinco pedidos de medidas protetivas s�o protocolados diariamente em Montes Claros, segundo a Pol�cia Civil da cidade. (foto: Reprodu��o/Pixabay)
No anivers�rio de 12 anos da Lei Maria da Penha, completados nesta ter�a-feira, a constata��o de que as mulheres v�timas de viol�ncia est�o mais encorajadas em denunciar os agressores se traduz em n�meros em Montes Claros, no Norte do estado. A delegada Karine Maia, da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher da cidade, informou que, no primeiro semestre de 2018, houve um aumento de 8% no n�mero de den�ncias recebidas pela unidade em rela��o � quantidade de casos recebidos no mesmo per�odo de 2017.

A policial ressaltou que, embora as estimativas indiquem que 25% das v�timas denunciam os agressores, houve avan�os ap�s a promulga��o da Lei Maria da Penha. Ela informou que a delegacia recebe entre 15 e 20 mulheres agredidas por dia. 

Os casos s�o encaminhados � Justi�a e, diariamente, em torno de cinco pedidos de medidas protetivas s�o protocolados na cidade. "� preciso que as mulheres agredidas criem coragem para fazer as den�ncias. Elas t�m que sair da zona de conforto e dar o primeiro passo, buscando ajuda junto ao Minist�rio P�blico, junto a alguma amiga. Tamb�m devem procurar a delegacia”, afirmou Karine Maia.

Em Montes Claros,  dois homens foram presos em flagrante, na Opera��o “Eu n�o Perten�o a voc�”, desencadeada pela Pol�cia Civil nesta ter�a-feira. Um deles foi detido ao ser flagrado agredindo a mulher quando ela levava os filhos � escola, no Bairro Doutor Jo�o Alves. Em outro ponto da cidade, um homem foi preso por descumprir a medida protetiva, que determinava que ele n�o poderia se aproximar da v�tima.

A Pol�cia Civil tamb�m realizou 20 visitas tranquilizadoras na cidade, onde os agentes verificaram se as medidas protetivas est�o sendo cumpridas,  se a mulher vem sendo amea�ada e outras situa��es.

Falta de infraestrutura


A delegada Karine Maia ressalta que a Lei Maria da Penha � uma lei muito bem elaborada e que, se bem aplicada, possibilita o efetivo combate � viol�ncia contra a mulher, impondo o fim da impunidade aos agressores.

Ainda assim, segundo ela, h� falhas a serem corrigidas. “Falta uma melhor infraestrutura aos �rg�os do poder publico para agilizar o atendimento �s v�timas a acelerar os processos contra os agressores”, afirma. Ela frisa que as mulheres precisam de apoio de equipe profissional multidisciplinar, o que falta �s delegacias especializadas de atendimento � mulher.


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