
A Anglo American ter� que arcar com os custos de uma auditoria independente para a identifica��o dos impactos ambientais provocados pelos dois rompimentos do mineroduto Minas-Rio, em mar�o deste ano, em Santo Ant�nio do Grama, na Regi�o da Zona da Mata mineira. Um termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre a empresa e o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) nessa quinta-feira.
De acordo com o MPMG, a auditoria ser� realizada pela Ramboll Brasil Engenharia e Consultoria Ambiental. Ficou acordado que a Anglo American ter� que determinar medidas a serem tomadas para a devida restaura��o e prote��o da sa�de humana. A empresa ter�, ainda, que efetuar a��es preventivas para evitar novos danos ambientais.
As causas do rompimento do mineroduto est�o sendo apuradas pelo Instituto de Pesquisas Tecnol�gicas do Estado de S�o Paulo S/A (IPT). Tamb�m est� sendo analisada, na auditoria, “a din�mica dos processos e condi��es de opera��o e de manuten��o dos equipamentos e dos sistemas de controle de polui��o, al�m da avalia��o de riscos de acidentes e dos planos de conting�ncias para prote��o dos trabalhadores e da popula��o situada na �rea de influ�ncia”, informou o MPMG.
Os vazamentos aconteceram mar�o deste ano. No dia 12 daquele m�s, a tubula��o da empresa, que transporta a produ��o de min�rio de ferro de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, se rompeu na zona rural de Santo Ant�nio do Grama e provocou danos ambientais. Aproximadamente
sete quil�metros dos rios Santo Ant�nio e Rio Casca foram afetados pela polpa de min�rio (composto por 70% de min�rio e 30% de �gua). Por causa disso, o abastecimento de �gua foi interrompido por tr�s dias.
Menos de 20 dias depois, um novo aconteceu. A polpa de min�rio vazou entre cinco e oito minutos. Ele aconteceu a aproximadamente 200 metros do local da primeira ruptura. O N�cleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) fez uma an�lise na regi�o e constatou o vazamento de 647 toneladas de material. A polpa de min�rio atingiu toda a extens�o do ribeir�o Santo Ant�nio, em um percurso de calha de aproximadamente 21 quil�metros, at� a desembocadura no rio Casca.
Por meio de nota, a Anglo American informou que iniciou a recupera��o do c�rrego Santo Ant�nio do Grama “imediatamente ap�s o vazamento, ocorrido no dia 12/3”. “Esse trabalho foi conclu�do em 31/05. Vistoria final realizada pelo N�cleo de Emerg�ncias Ambientais (NEA) da Semad/MG atestou que o processo de limpeza foi conclu�do satisfatoriamente”, disse.