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Estado de Minas

'Sou absolutamente contra', diz Kalil sobre determina��o de retirada de grades do IAPI

Justi�a determinou a retirada de grades colocadas para prote��o de carros em uma �rea do conjunto. O IAPI � tombado pelo Patrim�nio Hist�rico e Cultural do Munic�pio desde 2007


postado em 13/09/2018 14:32 / atualizado em 14/09/2018 08:43

Moradores afirmam que instalaram as grades por medidas de segurança(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)
Moradores afirmam que instalaram as grades por medidas de seguran�a (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press.)


A decis�o judicial que determinou a retirada de grades irregulares que protegem �reas de estacionamento no Conjunto do Instituto de Aposentadorias e Pens�es dos Industri�rios (IAPI), tombado pelo Patrim�nio Hist�rico e Cultural do Munic�pio desde 2007, ainda provoca pol�mica. O prefeito Alexandre Kalil (PHS) afirmou, nesta quinta-feira, que � contra a determina��o. Moradores alegaram que fizeram a instala��o das ferragens por medidas de seguran�a. Elas ficam em uma �rea de estacionamento dos pr�dios.

O prefeito Alexandre Kalil criticou a decis�o da Justi�a, que tem car�ter liminar – pedida pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais – e pode ser revista. “Vi at� com tristeza que a prefeitura participou desta decis�o. E o prefeito � mais ou menos o marido tra�do. Ele n�o sabe de tudo que ocorre na cidade. Sou absolutamente contra. Acho que quem decidiu tirar as grades deve ir l�, morar uns seis meses e botar a filha adolescente entrando e saindo de madrugada daquele lugar”, afirmou.

O conjunto de pr�dios est� localizado pr�ximo de uma das favelas mais perigosas de Belo Horizonte e de uma �rea amplamente utilizada por usu�rios de drogas. Kalil aproveitou para informar sobre as a��es que est�o sendo realizadas na regi�o. “� mais uma injusti�a que cometeram. H� uma a��o l� naquele lugar, forte, intersetorizada, com todas as secretarias, em rela��o �quele n�cleo de crack que tem l�. Mas com calma, humanidade e rigidez. Ent�o, a prefeitura est� agindo l� sim. Mas isso a� n�o se justifica. A Justi�a tem que ter um pouco de bom senso para que proteja a popula��o”, completou.

O processo para a retirada das grades se arrasta por anos. As investiga��es sobre as irregularidades foram iniciadas pela promotoria em 2011, depois de uma den�ncia an�nima. Consta no processo que o MPMG consultou a prefeitura sobre a situa��o do conjunto e foi informado de que outra den�ncia j� tinha sido feita � administra��o municipal, em 2010. � �poca, os respons�veis pelo conjunto chegaram a ser notificados e houve uma reuni�o com moradores para discutir o tema.

No processo, os s�ndicos dos nove blocos do conjunto disseram que a instala��o das grades foi feita por quest�es de seguran�a e que algumas teriam sido colocadas pelos pr�prios moradores, sem a anu�ncia deles. Afirmaram, ainda, que um projeto de adequa��o come�ou a ser elaborado e aguardava a aprova��o da prefeitura e do Patrim�nio Cultural.

Em julho, o MP entrou com uma a��o solicitando a retirada das grades. Um pedido de liminar foi negado e uma audi�ncia de concilia��o marcada. No encontro, os s�ndicos alegaram dificuldades com os moradores para atender a demanda. Com isso, o MP solicitou mais uma vez uma liminar e dessa vez ela foi acatada pelo juiz. O prazo para a retirada � at� 31 de outubro. Em caso de descumprimento, foi fixada multa de R$ 500 por dia, limitada a R$ 10 mil.

OBRAS As interven��es para preven��o de enchentes nas bacias T�nel/Camar�es, no Bairro Tirol, na Regi�o do Barreiro, devem ficar prontas em 2019, depois de paralisa��o em 2014. O prazo foi divulgado pelo prefeito Kalil, ao visitar a constru��o e a Vila Jardim do Vale, que passou por obras de urbaniza��o. “� uma obra do PAC (Programa de Acelera��o do Crescimento) de R$ 140 milh�es, que vai aliviar tanto essa regi�o quanto a no final, que vai cair na Tereza Cristina, onde tivemos uma inunda��o terr�vel em 2017, com carros empilhados”, afirmou.

Segundo o prefeito, os problemas de obras em Belo Horizonte se devem � falta de projeto. Mas Kalil garantiu que esta situa��o est� resolvida. “A popula��o tem que saber que n�s n�o t�nhamos projeto para obras muito importantes e Bras�lia tem muito dinheiro. � s� ir l� e buscar. Porque o Nordeste pega dinheiro, S�o Paulo pega dinheiro, Rio de Janeiro pega dinheiro. Ent�o, temos que ter projetos benfeitos e buscar dinheiro com ajuda de deputados e senadores”, comentou.


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