(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�cia interrompe vel�rio de mulher que morreu ap�s cirurgias pl�sticas em BH

Ap�s colocar pr�teses de silicone e fazer lipoaspira��o em cl�nica na Zona Sul de Belo Horizonte, mulher passou mal e morreu nessa segunda-feira. Hoje, funeral foi interrompido pela pol�cia para que o corpo fosse examinado, dando in�cio �s investiga��es


postado em 23/10/2018 11:33 / atualizado em 23/10/2018 18:14

Renata Bretas passou por cirurgia na semana passada e morreu nessa segunda-feira em Itabirito(foto: Reprodução da internet/Facebook)
Renata Bretas passou por cirurgia na semana passada e morreu nessa segunda-feira em Itabirito (foto: Reprodu��o da internet/Facebook)


A Pol�cia Civil come�a a investigar a morte da atendente Renata Avelino Bretas, 35 anos, que morreu ap�s passar por dois procedimentos est�ticos em uma cl�nica na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A mulher era moradora de Itabirito, onde foi sepultada nesta ter�a-feira. Pela manh�, pouco antes do enterro, policiais interromperam a cerim�nia informando que seria necess�rio fazer a aut�psia do corpo. Ele foi levado para um posto m�dico da cidade, onde passou pelos procedimentos e depois foi liberado para o enterro.



Renata passou por duas interven��es na semana passada em uma cl�nica de cirurgia pl�stica na Cl�nica Forma, Bairro Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela colocou pr�teses de silicone nos seios e fez lipoaspira��o na regi�o das axilas. 

Familiares de Renata que acompanhavam o vel�rio no Cemit�rio Parque da Esperan�a disseram � reportagem da TV Alterosa nesta manh� que as cirurgias foram realizadas na quarta-feira passada, dia 17, e que ela passou mal j� no p�s-operat�rio. Ela foi atendida na cl�nica e liberada. A mulher passou mal em casa, voltou � cl�nica na sexta-feira para trocar os curativos, e passou mal na cl�nica novamente.Segundo os parentes, na segunda ela teve um novo epis�dio e chegou a ter convuls�es. Ela chegou a ser socorrida em um hospital de Itabirito, onde morreu. A causa da morte foi embolia pulmonar.

O cirurgi�o pl�stico Frederico Vasconcelos, que operou Renata, atribuiu a morte da paciente a uma fatalidade. “Foi uma infeliz vari�vel de fatores da medicina”, disse na tarde desta ter�a-feira, durante entrevista coletiva. Segundo o m�dico, ela fez todos os procedimentos pr�-operat�rios, incluindo consultas com cardiologista e anestesista, e nada mostrou qualquer risco. Ele relatou que a paciente foi ao consult�rio dois dias depois para o retorno obrigat�rio do p�s-operat�rio e que chegou andando e falando normalmente. Continuou conversando por mensagem com a enfermeira, dizendo que estava bem e reclamando apenas do desconforto dos curativos.

“Na segunda de manh�, o namorado dela comunicou � cl�nica que a Renata acordou bem, que o pai dela saiu para comprar algo no supermercado e, quando voltou, notou que a filha estava passando mal, entrado num quado de insufici�ncia respirat�ria”, contou. “Quando acabei a cirurgia voltei a falar com o namorado e com o m�dico que prestava atendimento. O quadro, de acordo com ele, era de embolia pulmonar aguda, que pode ocorrer a qualquer momento e em quest�o de minutos.”

Sepultamento

 
O enterro de Renata estava marcado para as 10h, mas os familiares e amigos foram surpreendidos pela chegada da Pol�cia Civil, dizendo que seria necess�rio realizar a aut�psia antes do enterro. As pessoas que estavam no local chegaram a chamar a Pol�cia Militar (PM), que compareceu ao local e ajudou a apaziguar os �nimos. 

O delegado que esteve no local informou que a ocorr�ncia do caso seria feita hoje, mas como a mulher passou mal ap�s uma cirurgia o caso precisa ser investigado. Uma m�dica legista foi chamada para realizar o procedimento, que deve levar uma hora, e depois o corpo ser� liberado para o sepultamento. 

Por meio da assessoria de imprensa, a Pol�cia Civil informou que, a princ�pio, n�o se constatou erro m�dico de forma grotesca. Mas � necess�rio aguardar a conclus�o dos laudos periciais. Ser�o realizadas dilig�ncias preliminares e oitiva dos familiares para identificar se h� ind�cios de crime.

Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) informou que soube da morte da paciente por meio da imprensa, e que realizar� os procedimentos regulamentares necess�rios � apura��o dos fatos. 

Ainda segundo o CRM, “os m�dicos citados nas reportagens e a cl�nica onde o procedimento ocorreu est�o em situa��o regular perante o CRM-MG”. Ainda segundo a institui��o, “todas as den�ncias recebidas s�o apuradas de acordo com os tr�mites estabelecidos no C�digo de Processo �tico Profissional (CPEP). Os procedimentos correm sob sigilo. Obedecendo ao CPEP, somente as penalidades p�blicas impostas aos m�dicos denunciados podem ser divulgadas”. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)