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Estado de Minas

Brigadas antifogo d�o in�cio a treinamentos em cidades hist�ricas

Treinamento tem como p�blico-alvo zeladores de igrejas e capelas, funcion�rios de museus e arquivos e moradores


postado em 19/11/2018 06:00 / atualizado em 19/11/2018 10:03

Em Congonhas, onde fica o santuário famoso pelos profetas de Aleijadinho, 60 pessoas passarão por capacitação(foto: Beto Novaes/Em/DA Press - 28/6/18)
Em Congonhas, onde fica o santu�rio famoso pelos profetas de Aleijadinho, 60 pessoas passar�o por capacita��o (foto: Beto Novaes/Em/DA Press - 28/6/18)


Iniciativa para proteger os acervos hist�ricos de Minas e formar brigadas contra inc�ndio. Est� previsto para come�ar at� o fim do m�s o curso sobre preven��o de inc�ndios nas cidades com bens reconhecidos como patrim�nio da humanidade pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco). Promovido pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) em parceria com o Corpo de Bombeiros, o treinamento tem como p�blico-alvo zeladores de igrejas e capelas, funcion�rios de museus e arquivos e moradores de Congonhas e Ouro Preto, na Regi�o Central, e Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.

Em Congonhas, que guarda o Santu�rio Bas�lica Senhor Bom Jesus de Matosinhos – reconhecido pela Unesco em 1985 e recentemente restaurado com recursos do PAC Cidades Hist�ricas – um grupo de 60 pessoas j� est� selecionado, informa o presidente da Funda��o Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (Fumcult), S�rgio Rodrigo Reis. “Fizemos uma grande articula��o para incluir pessoas da sede do munic�pio e tamb�m dos distritos de Alto Maranh�o e Lobo Leite”, afirmou, destacando, al�m do santu�rio que abriga os 12 profetas esculpidos por Antonio Francisco Lisboa (1738-1814), a Matriz Nossa Senhora da Concei��o, as igrejas Nossa Senhora do Ros�rio e S�o Jos� Oper�rio e de Nossa Senhora da Soledade, em Lobo Leite, e Nossa Senhora da Ajuda, em Alto Maranh�o.

O presidente da autarquia municipal informou que o curso vai ocorrer no Museu de Congonhas. “Na cidade, h� uma brigada contra inc�ndio, mas precisamos treinar as pessoas para que tomem provid�ncias em caso de fogo. � preciso saber o que fazer em um momento decisivo, a forma correta de usar um extintor, enfim, que medidas podem salvar o acervo”, disse. Reis lembrou que foram convidados lojistas e moradores do entorno dos monumentos. “H� quatro anos houve inc�ndio em uma lojinha e isso nos deixou preocupados, devido � proximidade da bas�lica”.

A iniciativa de promover o treinamento foi consequ�ncia do inc�ndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), trag�dia que ocorreu h� dois meses e meio. Logo depois, a superintendente do Iphan em Minas, C�lia Corsino, fez uma reuni�o em Belo Horizonte com representantes das cidades e tamb�m da capital, j� que a Pampulha faz parte do grupo de bens com chancela da Unesco. No encontro, C�lia informou que o trabalho se espelharia num treinamento promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte. Em entrevista ao Estado de Minas, a representantes do Iphan ressaltou: “Vamos treinar brigadistas para tomar provid�ncias ao menor sinal de fogo, Queremos reunir n�o apenas funcion�rios de museus, mas tamb�m de arquivos e outros edif�cios p�blicos, zeladores de igrejas e de capelas e outros interessados da sociedade civil.”

ORIENTA��O Tamb�m ap�s o inc�ndio no Rio, o Minist�rio P�blico Federal (MPF) recomendou que seis museus brasileiros, incluindo o Museu da Inconfid�ncia, no Centro Hist�rico de Ouro Preto, elaborassem planos de preven��o e combate a inc�ndio e p�nico e gerenciamento de riscos. Os demais s�o Museu Imperial, em Petr�polis (RJ), Museu Nacional de Belas Artes, no Centro do Rio de Janeiro, Museu de Arte Sacra da Boa Morte, Goi�s (GO), Museu das Bandeiras, Goi�s (GO) e Museu das Miss�es, em S�o Miguel das Miss�es (RS). A recomenda��o era de que as institui��es elaborassem os planos em at� seis meses e os colocassem em pr�tica em at� um ano, com aprova��o do Corpo de Bombeiros e do Iphan.

Segundo a diretora substituta do Museu da Inconfid�ncia, historiadora Margareth Monteiro, foi formado um grupo interno de trabalho para elaborar o plano de gest�o de risco. “Estamos avan�ando muito e vamos concluir tudo no prazo”, afirmou, ressaltando que est�o envolvidos arquivistas, muse�logos, t�cnicos, pessoal administrativo e os que trabalham na biblioteca. Outra novidade � que foram revisados os extintores de inc�ndio e as placas de sinaliza��o. “Nossa preocupa��o maior � com o p�blico e o acervo”, disse Margareth, explicando que o plano contra inc�ndio e p�nico ser� encaminhado ao MPF, Corpo de Bombeiros e Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Com cerca de 179 mil visitantes por ano, o Museu da Inconfid�ncia, na Pra�a Tiradentes, Centro Hist�rico de Ouro Preto, � considerado o segundo mais visitado dos equipamentos vinculados ao Ibram – o primeiro � o Museu Imperial, de Petr�polis (RJ).


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