(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em audi�ncia, ex-companheiro confessa assassinato de advogada na capital

Fl�vio Santos da Silva foi ouvido durante audi�ncia de instru��o realizada nesta segunda-feira no F�rum Lafayette


postado em 21/01/2019 16:53 / atualizado em 21/01/2019 17:02

Advogada foi morta dentro dentro de uma casa no Bairro Betânia, na Região Oeste de BH(foto: Reprodução da internet/TV Alterosa)
Advogada foi morta dentro dentro de uma casa no Bairro Bet�nia, na Regi�o Oeste de BH (foto: Reprodu��o da internet/TV Alterosa)

A audi�ncia de instru��o sobre a morte da advogada Monalisa Camila da Silva, de 36 anos, ocorrida em julho do ano passado no Bairro Bet�nia, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, terminou no fim da tarde desta segunda-feira depois de tr�s horas. A sess�o aconteceu no 1º Tribunal do J�ri, no F�rum Lafayette. O autor do crime, o ex-companheiro dela, Fl�vio Santos da Silva, foi ouvido e confessou o crime. Agora, a acusa��o e a defesa v�o fazer as alega��es finais no processo. Depois disso, o juiz respons�vel pelo caso vai dar a decis�o.

A sess�o teve in�cio por volta das 13h30. Ao todo, segundo a assessoria de imprensa, foram ouvidos cinco testemunhas de defesa. Todas elas, familiares da v�tima. Eles afirmaram que o r�u era um pouco agressivo, mas a situa��o piorou mais no final do relacionamento. Principalmente, depois que Monalisa pediu a medida protetiva.

Depois das testemunhas, foi a vez do r�u ser ouvido. De acordo com a assessoria de imprensa do F�rum Lafayette, ele confessou o crime. Disse que desferiu facadas na v�tima e que depois tentou tirar a pr�pria vida. Mas, acabou preso antes de se matar. A audi�ncia foi finalizada pro volta das 15h40.

Monalisa e Fl�vio tiveram um relacionamento por 15 anos. O crime ocorreu em um im�vel localizado na Rua Dona Bela. Segundo a PM, o pr�prio autor do crime foi quem ligou para pedir ajuda. Na liga��o, ele informou que matou a esposa e que tentou tirar a pr�pria vida. Viaturas foram ao local, e os militares encontraram o homem sentado em uma escada com uma faca em m�os e ferimentos no t�rax. Ele foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste, com ferimentos superficiais.

Em conversa com os militares, ele informou que tinha combinado um encontro com Monalisa, que o ajudaria a se matricular em um curso. Segundo o boletim de ocorr�ncia da PM, ele alegou que durante o encontro, que ocorreu no escrit�rio onde a mulher trabalhava, em uma anexo da casa dela, houve uma discuss�o entre os dois. Fl�vio disse que questionou a ex-companheira sobre uma festa a que ela teria ido dias antes. Ela teria lhe respondido que n�o era da conta dele, e, por isso, segundo relato do autor, ele desferiu v�rios socos no rosto de Monalisa, que caiu desacordada. Fl�vio contou ainda que nesse momento foi at� a casa, pegou uma faca, voltou ao escrit�rio e desferiu dois golpes na mulher, no pesco�o e no peito.

Quando os policiais chegaram ao local, socorreram o homem para a UPA Oeste e come�aram a fazer buscas na casa. Durante a a��o, o filho da v�tima informou que havia uma sala anexa � resid�ncia, onde a m�e trabalhava. Os policiais tiveram que arrombar duas portas para entrar no local, pois ambas estavam trancadas.

A mulher foi encontrada ca�da no ch�o atr�s de uma mesa do escrit�rio com o rosto coberto com uma blusa. Ela estava com um corte profundo no pesco�o e apresentava sinais vitais. Monalisa foi levada para a UPA Oeste, mas n�o resistiu aos ferimentos. Na casa, foram encontrados dois bilhetes escritos pelo ex-companheiro da v�tima. O material foi apreendido e encaminhado para a delegacia. Duas facas usadas no crime foram apreendidas. Fl�vio deve ser autuado em flagrante por feminic�dio.

Familiares e amigos da advogada fizeram um protesto silencioso nesta segunda-feira(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
Familiares e amigos da advogada fizeram um protesto silencioso nesta segunda-feira (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)


Manifesta��o


Familiares e amigos da advogada Monalisa fizeram um protesto  silencioso na porta do F�rum Lafayette, durante audi�ncia de instru��o. Eles temiam que, por ser r�u prim�rio e ter resid�ncia fixa, Buldog fosse solto. Por�m, ele vai continuar preso.

O irm�o da v�tima, �talo Rafael da Silva, mec�nico de refrigera��o disse Fl�vio era muito agressivo com a irm� e amea�ava a m�e deles Ana Maria da Silva, "inclusive quebrando as cabe�as de imagens de santo que ela mantinha num pequeno altar mantido em sua casa, por ser muito religiosa”.

�talo disse que a crueldade com que Fl�vio cometeu o crime foi tanta que ele chegou a trancar duas portas de acesso ao local do assassinato para “retardar um poss�vel socorro � v�tima”. Segundo o irm�o de Monalisa, o filho do casal, de 15 anos, foi quem acionou a pol�cia e tamb�m foi amea�ado pelo pai. “Ele encontra-se em estado de choque e n�o consegue falar sobre o ocorrido”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)