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Estado de Minas

Vale tentar� evitar que rejeitos de min�rio cheguem a Par� de Minas

Diretor da mineradora que administrava barragem em Brumadinho confirmou a constru��o de diques de conten��o ao longo do Rio Paraopeba


postado em 28/01/2019 19:15 / atualizado em 28/01/2019 19:43

Vale tentará evitar que rejeitos de minério de barragem de Brumadinho cheguem a Pará de Minas(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Vale tentar� evitar que rejeitos de min�rio de barragem de Brumadinho cheguem a Par� de Minas (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A Vale, mineradora que administrava a barragem que se rompeu em Brumadinho, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, anunciou no in�cio da noite desta segunda-feira medidas para tentar evitar o avan�o dos rejeitos de min�rio ao longo do Rio Paraopeba. A inten��o � impedir que a capta��o de �gua em Par� de Minas, localizada a 85km da capital mineira, seja influenciada.

“Estamos, a partir de amanh� (ter�a-feira), colocando uma cortina de conten��o no Rio Paraopeba para impedir que o rejeito que se desloca afete a capta��o de �gua do munic�pio de Par� de Minas. Temos uma expectativa muito grande que isso tenha sucesso”, anunciou o diretor executivo de Finan�as e Rela��es com Investidores da empresa, Luciano Siani, em entrevista coletiva.

A contamina��o da Bacia do Paraopeba, que cobre 48 munic�pios mineiros, � uma das grandes preocupa��es dos ambientalistas que acompanham o caso. O rio j� foi afetado pelos rejeitos de min�rio desde a �ltima sexta-feira, data do rompimento da barragem da Mina do C�rrego do Feij�o.

Nesse domingo, a �guas de Par� de Minas - empresa respons�vel pelo abastecimendo da regi�o - anunciou que foram detectadas altera��es nos padr�es de qualidade da �gua na cidade de Juatuba, Grande BH, em fun��o dos rejeitos de min�rio.

O Sistema de Abastecimento Paraopeba pode captar at� de 220 litros de �gua por segundo. Par� de Minas tem m�dia di�ria de 15 milh�es de litros de consumo.

Para evitar que os rejeitos cheguem mais longe, o diretor da Vale acionou equipes da mineradora Samarco, que passou por crise semelhante em novembro de 2015, quando uma barragem se rompeu em Mariana.

“Chamei equipes da Samarco, que infelizmente tiveram experi�ncias em Mariana com esse tipo de constru��o de diques de conten��o percorrendo todo o rio, em conjunto com equipes da Vale para constru��o de estruturas na regi�o da mina do Feij�o para garantir a conten��o absoluta desse rejeito, para que ele n�o prejudique ainda mais o meio ambiente”, disse Siani.

De acordo com o �ltimo balan�o anunciado, o n�mero de mortos subiu para 65. Os desaparecidos chegam a 292. Os dados s�o da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das pol�cias militar e civil.


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