(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TRAG�DIA DE BRUMADINHO

Ju�za cita 'delitos perpetrados na clandestinidade' para decretar pris�o de engenheiros

A magistrada salientou que a deten��o dos envolvidos era 'imprescind�vel' para as investiga��es. Cinco pessoas foram presas, sendo dois engenheiros e tr�s funcion�rios da Vale


postado em 29/01/2019 11:23 / atualizado em 29/01/2019 12:34

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)

A ju�za  Perla Saliba Brito, que autorizou a pris�o dos engenheiros que atestaram a seguran�a da barragem B1, que se rompeu na �ltima sexta-feira em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e funcion�rios da Vale, salientou que a deten��o dos envolvidos era “imprescind�vel”. Na decis�o, que determinou o cumprimento dos mandados, a magistrada ressaltou que a investiga��o da trag�dia � complexa e envolve delitos “perpetrados na clandestinidade”.

Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), as pris�es tempor�rias foram decretadas nesse domingo. Na decis�o, a ju�za Perla Saliba Brito, afirmou que a pris�o � imprescind�vel para as investiga��es. “Trata-se de apura��o complexa de delitos, alguns, perpetrados na clandestinidade”, disse.

A magistrada destacou que a trag�dia n�o demonstrou corresponder com o teor dos documentos assinados pelos investigados, “n�o sendo cr�vel que barragens de tal monta, geridas por uma das maiores mineradoras mundiais, se rompam repentinamente, sem dar qualquer ind�cio de vulnerabilidade”. Ela tamb�m ressaltou que especialistas apontam que existem sensores que podem identificar, com anteced�ncia, sinais de rompimento dessas estruturas.

As pris�es


Os mandados foram cumpridos em uma opera��o conjunta entre a Pol�cia Federal (PF) os Minist�rios P�blicos de Minas Gerais e S�o Paulo, e as Pol�cias Civis dos dois estados, aconteceu na manh� desta ter�a-feira. Segundo as investiga��es, os funcion�rios atestaram o laudo da barragem que se rompeu. Eles deram parecer dizendo que a estrutura n�o apresentava risco de rompimento.

Foram presos, durante a opera��o em Minas Gerais, C�sar Augusto Paulino Grandshamp, Ricardo Oliveira, e Rodrigo Arthur Gomes de Melo, que seriam funcion�rios da Vale. Em S�o Paulo, foram presos dois engenheiros: Andr� Jumyassuda e Makoto Mamba. Documentos, computadores e celulares foram apreendidos nos im�veis.

De acordo com o Minist�rio P�blico, Andr�, Cesar e Makoto, informaram em documentos recentes que as estruturas das barragens se encontravam em conson�ncia com as normas de seguran�a.

Por sua vez, Ricardo e Rodrigo, respectivamente, gerente de meio ambiente, sa�de e seguran�a e gerente executivo operacional respons�vel pelo complexo miner�rio, eram diretamente respons�veis pelo regular licenciamento e funcionamento das estruturas das barragens.

Policiais militares que participaram das pris�es dos tr�s alvos em Minas, uma em Nova Lima e duas em BH, disseram que os tr�s estavam em casa e n�o houve resist�ncia. A partir de agora, os presos est�o sob responsabilidade do Minist�rio Publico.

Por meio de nota, a Vale afirmou que est� colaborando “plenamente com as autoridades”. “ A Vale permanecer� contribuindo com as investiga��es para a apura��o dos fatos, juntamente com o apoio incondicional �s fam�lias atingidas”, completou.

A empresa T�v S�d Brasil, em nota, disse que fez duas avalia��es da barragem que rompeu a pedido da Vale: uma revis�o peri�dica da seguran�a da barragem, em junho de 2018, e uma inspe��o regular da seguran�a da barragem, em setembro de 2018. A companhia disse que n�o ir� se pronunciar neste momento e que fornece todas as informa��es solicitadas pelas autoridades.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)