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Estado de Minas GERAL

Sa�de de MG emite alerta sobre riscos � sa�de por contato com rejeito

Pasta informou que j� recolheu amostras do material para verificar a presen�a de metais pesados e que monitora a situa��o dos bombeiros


postado em 29/01/2019 15:28 / atualizado em 29/01/2019 19:19

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

A Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES/MG) emitiu um alerta para a popula��o sobre os poss�veis riscos � sa�de pelo contato com os rejeitos de minera��o provenientes do rompimento da barragem da Vale ocorrido na �ltima sexta-feira, 25.

A pasta informou que j� recolheu amostras do material para verificar a presen�a de metais pesados e que monitora a situa��o dos bombeiros que atuam nas buscas pelas v�timas. Em nota, a mineradora disse que o material n�o � t�xico.

Na noite desta segunda-feira, 28, a secretaria publicou uma nota com orienta��es para que a popula��o n�o consuma alimentos que tiveram contato com a lama, inclusive embalados e enlatados, evitem contato com a �gua do Rio Paraopeba atingida pelos rejeitos, tanto para ingest�o quanto para recrea��o, e que n�o pesquem nem consumam os peixes do rio. As informa��es foram reproduzidas nas redes sociais.

A pasta orienta ainda que, caso apresente sintomas como: v�mitos, coceira, tontura, diarreia, a pessoa deve procurar a unidade de sa�de mais pr�xima e informar sobre o contato com o material.

"Sabe-se que esse material pode trazer complica��es al�rgicas, respirat�rias e outros tipos de problemas, inclusive altera��es e dist�rbios mentais, por serem metais pesados. Em Mariana, os dois compostos (predominantes) eram o ars�nio e n�quel. Agora, coletamos mais de 40 amostras de �gua e de lama para ver qual � o composto priorit�rio e prever o que pode acontecer do ponto de vista de sa�de", explica Bernardo Ramos, assessor estrat�gico da SES-MG. Segundo ele, a medida � preventiva.

A Vale informou que a subst�ncia n�o � t�xica. "O rejeito � formado por s�lica, ou seja, basicamente terra, portanto n�o � t�xico, afirmou, em nota.

Ramos diz que, nesta segunda, teve in�cio um trabalho nas comunidades ribeirinhas da regi�o n�o s� para oferecer informa��es sobre os riscos de contamina��o, mas para verificar as condi��es de sa�de da popula��o.

"Come�amos uma busca ativa de moradores para verificar as pessoas atingidas direta e indiretamente. Estamos vendo o risco de contamina��o, se tem algum problema de sa�de descontrolado e os cart�es de vacina��o, apesar de muitos terem sido perdidos na trag�dia. Nesse caso, estamos fazendo a revacina��o."

As equipes est�o orientando que os moradores evitem �gua de po�os irregulares. "Tem o real risco de contamina��o do len�ol fre�tico."

A secretaria tamb�m est� acompanhando a situa��o dos bombeiros que atuam nas opera��es de resgate de v�timas. "Todos os nossos bombeiros est�o sendo monitorados frequentemente, caso tenham alguma infec��o e intoxica��o, mas at� o momento, n�o tivemos epis�dios relacionados a bombeiros."

Outra preocupa��o da pasta � com os militares israelenses que chegaram para ajudar nos trabalhos no local. Segundo Ramos, a situa��o vacinal � o ponto que mais est� sendo observado. "Estamos fazendo uma checagem rigorosa para saber se est�o vacinados, principalmente contra a febre amarela."

Hospitalizados

V�timas resgatadas com vida foram encaminhadas para o Hospital Jo�o 23, em Belo Horizonte, e, at� as 12 horas desta ter�a, tr�s pacientes do sexo feminino, de 15, 22 e 43 anos, e um homem de 55 anos continuavam internados. Uma mulher de 59 anos que passou mal por causa do desastre tamb�m foi hospitalizada.

Duas mulheres, de 65 e 59 anos, e dois homens, de 33 e 19 anos, receberam alta. Um paciente de 55 anos foi transferido para outro hospital.

Segundo o hospital, ligado � Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), algumas das v�timas chegaram a engolir a lama, mas foi em pequena quantidade. Outras tamb�m apresentaram irrita��o nos olhos "sendo necess�rio um exame mais minucioso por n�o estarem enxergando direito".

De acordo com a diretoria da unidade, as duas primeiras v�timas atendidas no local chegaram em estado grave, uma delas com m�ltiplas fraturas na pelve e no t�rax. A outra tinha uma fratura do cotovelo, les�es de partes moles e hipotermia.

Depois, chegaram mais dois pacientes, um com escoria��es na face e outro com trauma abdominal leve. Uma quinta v�tima foi levada com traumatismo craniano.


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