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Estado de Minas

Moradores vizinhos do Rio Paraopeba j� sentem os reflexos do rompimento da barragem em Brumadinho

A reportagem do EM percorreu v�rios trechos do Paraopeba na manh� e tarde de ontem; Em Florestal, no povoado de Tapera, os moradores viram desde a manh� de hoje a chegada de peixes mortos e o aumento da sujeira


postado em 29/01/2019 16:07 / atualizado em 29/01/2019 16:33

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Moradores vizinhos do Rio Paraopeba nos munic�pios de Florestal, Juatuba e Par� de Minas come�aram a sentir nesta ter�a-feira (29) os reflexos do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. A reportagem do EM percorreu v�rios trechos do Paraopeba na manh� e tarde de ontem. 

Em Florestal, no povoado de Tapera, os moradores viram desde a manh� de hoje a chegada de peixes mortos e o aumento da sujeira. "Desde ontem a �gua j� mudou a cor, ficando mais marrom e com um cheiro forte. Hoje apareceram alguns peixes mortos, o que n�o � comum por aqui", conta o agricultor Jos� Raimundo Gomes da Silva, que mora desde 1982 �s margens do Paraopeba.

Ele e um grupo de vizinhos conversavam ontem sobre a trag�dia em Brumadinho e a preocupa��o com o futuro do rio. Eles n�o viram equipes da Vale ou de �rg�os ambientais na regi�o. 

Alguns quil�metros de dist�ncia - mais distante de Brumadinho -, na fazenda de Mauro Roberto Muniz, a �gua do Paraopeba estava um pouco mais clara, mas os vizinhos contavam que a vaz�o do rio estava abaixo do normal.

"Nas �ltimas 24 horas o volume de �gua abaixou de repente. N�o sei o motivo, se tem rela��o com a situa��o de Brumadinho. Nunca vi abaixar assim t�o rapidamente", contou Mauro Roberto, apontando para montes de areia que surgiram nas margens do rio. "Ontem de manh� n�o tinham esses pontos de areia". 

Apesar de a Vale informar que seriam feitas membranas para reten��o de res�duos ao longo do rio, entre Brumadinho e Par� de Minas, o EM n�o encontrou as a��es da empresa. Moradores ouvidos tamb�m n�o viram equipes da Vale na regi�o. A empresa n�o deu detalhes sobre onde seriam instaladas as barreiras de conten��o.

Os moradores vizinhos do rio ouvidos pelo EM n�o tiveram problemas com o abastecimento de �gua.

Em Juatuba, na parte da manh�, o EM acompanhou o trabalho das equipes da Ag�ncia Nacial das �guas (ANA), medindo a vaz�o e a qualidade do Paraopeba.

At� a publica��o desta mat�ria a Vale n�o respondeu sobre as a��es no Paraopeba.


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