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Estado de Minas

Helic�pteros, c�es, 'bal�o', cruzamento de dados: entenda como os bombeiros buscam desaparecidos em Brumadinho

Complexa opera��o foi detalhada nesta quarta-feira, sexto dia de resgates


postado em 30/01/2019 16:16 / atualizado em 30/01/2019 16:51

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

S�o v�rias as estrat�gias do Corpo de Bombeiros na busca pelas v�timas da barragem que se rompeu em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Nesta quarta-feira - o sexto dia de resgates -, a corpora��o detalhou alguns dos m�todos e ferramentas utilizados na complexa opera��o. Veja a seguir:

Equipes

As buscas na “�rea quente”, regi�o de maior risco, s�o de responsabilidade do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que conta com aux�lio de equipes de outros estados do pa�s, como Alagoas, S�o Paulo, Rio de Janeiro e Paran�, por exemplo. Nesta quarta-feira, s�o 322 pessoas envolvidas. H� ainda aux�lio de uma equipe de 136 militares de Israel, que levaram com eles equipamentos para ajudar nas buscas.

Helic�pteros

No terreno de buscas, as equipes utilizam ferramentas de pequeno porte, como enxadas. Mas, como a lama est� mais seca, tamb�m � preciso do aux�lio de m�quinas como retroescavadeiras e at� mesmo da �gua dos caminh�es de bombeiros. Durante a procura, v�rios helic�pteros rondam a �rea. Assim que um corpo humano ou um animal � encontrado e demarcado geograficamente, as aeronaves auxiliam na retirada e no transporte.

H�, ainda, buscas a�reas em �reas abertas. Nesses casos, os helic�pteros fazem voos rasantes em busca das v�timas. “Quando um observador a�reo v� um corpo, ele sinaliza esse corpo. E a gente manda uma equipe de interven��o r�pida”, explicou o comandante de salvamento especializado do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, o capit�o Leonard Farah.

Tecnologia israelense e cruzamento de dados

Por serem utilizadas costumeiramente em ambiente distinto e mais seco, as ferramentas israelenses precisam de adapta��o em solo brasileiro. A tecnologia mais utilizada � uma m�quina que consegue detectar o �ltimo sinal de GPS de celulares, o que pode, portanto, indicar regi�es onde provavelmente as v�timas est�o. Esses dados, posteriormente, s�o cruzados com outros produzidos no setor de intelig�ncia da opera��o. “A gente tem v�rios �rg�os envolvidos, Pol�cia Federal, Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin). Esses �rg�os tamb�m fizeram mapeamento. A gente cruzou os dados para conseguir esse grande n�mero de corpos”, explicou Farah.

C�es

Pelas dificuldades de locomo��o e identifica��o dos corpos por parte dos bombeiros, o papel dos c�es farejadores � considerado fundamental nas buscas. Segundo Farah, s�o cerca de 20 animais de diversas partes do pa�s treinados para esse tipo de situa��o. “Muitas vezes, a nossa movimenta��o no terreno era dificultada por conta da fluidifica��o da lama. Os c�es conseguem se movimentar mais rapidamente e sinalizar para as equipes. Ent�o, as equipes n�o perdem muito tempo buscando. Elas v�o exatamente onde est�o sinalizando”, explicou.

Volunt�rios

Apesar de o Corpo de Bombeiros negar ajuda oficial de moradores nas buscas em meio �s �reas de risco, existem volunt�rios que auxiliam a procura pelas v�timas. Eles percorrem a regi�o pelas bordas, onde a lama j� est� mais seca.

Drone

Nesta quarta, uma novidade nas buscas chamou aten��o. O Corpo de Bombeiros passou a utilizar um drone para monitorar o trabalho das equipes de resgate. O equipamento est� acoplado a um grande bal�o branco. “Com aquele bal�o, n�s temos imagens ao vivo de como nossas equipes est�o trabalhando. Ent�o, � uma tranquilidade a mais. � um drone, mas um drone que as aeronaves conseguem ver. Existe autoriza��o da aeron�utica para ele sobrevoar. E a gente consegue monitorar a quil�metros de dist�ncia exatamente onde minhas equipes est�o, principalmente para que eu consiga ter o controle exato em quest�o de rompimento de barragem, em quest�o de acidente, para que a gente consiga fazer a extra��o dessas pessoas”, explicou Farah.


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