
Os prefeitos dos munic�pios que t�m a minera��o como fonte de sustenta��o dos cofres municipais e de empregos para a popula��o reclamam da falta de di�logo com a Vale sobre a paralisa��o das reservas operadas pela companhia na Regi�o Central do estado, onde ser�o desativadas 10 barragens constru�das no mesmo modelo da estrutura que se rompeu na Mina C�rrego do Feij�o. O an�ncio da suspens�o das atividades, feito sem comunica��o da empresa �s prefeituras, gerou perplexidade, segundo a Associa��o dos Munic�pios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig).
“As mineradoras se beneficiam do subsolo mineiro h� mais de 100 anos e os munic�pios, em especial os de Minas, s�o os maiores colaboradores para que a Vale alcance o sucesso financeiro que tem. N�o vamos aceitar que pela inefici�ncia da legisla��o, dentre outras raz�es, os munic�pios sejam novamente surpreendidos com poss�veis preju�zos de uma paralisa��o de opera��o”, afirma o presidente da Amig e prefeito de Nova Lima, Vitor Penido.
Comitiva formada por cerca de 30 prefeitos reunidos pela entidade cobrou ontem, em reuni�o no Minist�rio de Minas e Energia e na rec�m-criada Ag�ncia Nacional de Minera��o, melhorias na apura��o de royalties da atividade, fiscaliza��es, licenciamento e a defini��o das cidades consideradas impactadas e gravemente afetadas pelas mineradoras, que tamb�m passar�o a receber a Compensa��o Financeira pela Explora��o Mineral (Cfem). De acordo com o consultor de Rela��es Institucionais da Amig, Waldir Salvador, a entidade apoia integralmente o fechamento de barragens com risco, mas pede que a a desativa��o seja feita sem paralisar todas as unidades.
“Existem sim alternativas para que as opera��es n�o sejam paralisadas. O grande medo das empresas � que isso represente custos para elas”, afirma Salvador. A Amig ainda n�o tem uma estimativa sobre o preju�zo que as cidades ter�o sem a receita dos royalties e o impacto da paralisa��o nos tributos.
