
Um dos membros desse comit�, Marcus Vin�cius Polignano, que � coordenador do Projeto Manuelz�o da UFMG, criticou o governador Romeu Zema, que tratou o desastre como 'incidente' na ter�a-feira depois de participar na Cidade Administrativa de encontro com a bancada mineira na C�mara dos Deputados. Zema tamb�m disse que a empresa Vale est� assumindo o compromisso ap�s a trag�dia e parece ter reconhecido o erro apesar do 'incidente'.
Polignano n�o concordou com essa posi��o. "Quero dizer que o governador est� absolutamente equivocado e eu diria que � uma falta de sensibilidade com aqueles que morreram. Absolutamente, e a sociedade tem claro isso, � um crime. Quero dizer ao governador que ele n�o est� sendo sens�vel com a como��o que isso tem na popula��o. O governador tem o papel de defender a sociedade e n�o a empresa", afirma.
O principal objetivo do gabinete criado pela sociedade civil � disponibilizar informa��es diversas, expor diferentes posicionamentos, dar voz aos atingidos e desenvolver um debate sobre a minera��o em Minas Gerais, tudo isso como base para pressionar o poder p�blico a tomar decis�es amparadas pela vis�o da sociedade. Uma das a��es ser� disponibilizar documentos ligados ao rompimento da barragem da Vale e correlatos em uma plataforma na internet, que pode ser acessada pelo site gabinetedasociedade.org.
Outra integrante do gabinete, a ambientalista Maria Teresa Corujo, que � conselheira da C�mara de Atividades Miner�rias do Conselho de Pol�tica Ambiental de Minas Gerais (Copam) representando o Fonasc-CBH, destacou que o gabinete est� aberto para receber a colabora��o de todos que quiserem e puderem participar. "� uma plataforma de Justi�a socioambiental. N�s n�o podemos calar a nossa voz", afirma. O gabinete ainda � composto pela jornalista e produtora rural Carolina de Moura, que � integrante do Movimento �guas e Serras de Casa Branca, e tamb�m pelo g�ografo especialista em direito ambiental Rodrigo Lemos.
De acordo com sua assessoria de imprensa, o Governo de Minas n�o vai se pronunciar.