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Estado de Minas

Governo ser� cobrado sobre Brumadinho em feira do setor mineral no Canad�

Uni�o e empresas brasileiras, inclusive a Vale, v�o participar de evento canadense de minera��o, no qual ter�o o desafio de levar confian�a ao investidores ap�s o rompimento da barragem da Mina do C�rrego do Feij�o


postado em 15/02/2019 18:05

(foto: Humberto Martins/Vale - 29/09/2014)
(foto: Humberto Martins/Vale - 29/09/2014)

 

O Brasil est� prestes a ter uma posi��o de destaque como patrocinador do Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC), feira anual de explora��o mineral e minera��o que ocorre em Toronto, no Canad�, entre 3 e 6 de mar�o pr�ximos. O objetivo brasileiro � atrair investidores e al�ar voos maiores para o setor no mercado internacional, mas os recentes desdobramentos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) deve demandar a aten��o do governo, que ser� cobrado, disse o presidente da comiss�o organizadora da miss�o brasileira ao PDAC e diretor executivo da Ag�ncia para o Desenvolvimento Tecnol�gico da Ind�stria Mineral Brasileira (Adimb), Roberto Xavier. Segundo a organiza��o, a Vale � uma das empresas confirmadas no evento. 

"Em primeiro lugar, o governo estar� representado l�", disse Xavier, sinalizando a participa��o do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e representantes da Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM). Xavier lembrou que um dos pain�is ser� focado na minera��o brasileira. "Nessa apresenta��o, certamente o governo n�o vai se furtar a mencionar quest�es do tipo de Mariana e Brumadinho e o que o governo tem feito para mitigar essa trag�dia. Tanto do lado humano quanto do lado da legisla��o. Ent�o, certamente perguntas v�o ocorrer. E a� estar� o espa�o apropriado para isso. O governo vai estar exposto para discutir", defendeu, em entrevista ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

Xavier, entretanto, disse n�o acreditar que a participa��o do Pa�s no evento ser� comprometida pelo rompimento da barragem de Vale. "A minera��o como um todo no Brasil n�o se resume � quest�o de Brumadinho. Certamente � algo muito importante e que revela que temos de melhorar e muito a quest�o do que fazer com as bacias de rejeito de min�rio. Mas isso n�o impacta a quest�o de investimentos."

O diretor executivo da Adimb sinalizou que mudan�as recentes fortaleceram o setor, como a pr�pria cria��o da ANM (em julho de 2017 pelo ent�o presidente Michel Temer) e mudan�as na Compensa��o Financeira pela Explora��o de Recursos Minerais (CFEM, esp�cie de royalties do setor). Questionado sobre desafios para o futuro, Xavier disse que h� uma enorme janela de investimentos em tecnologia para ajudar as empresas a explorarem os minerais da melhor forma poss�vel. Na vis�o dele, entretanto, os governos tamb�m precisam fazer sua parte na fiscaliza��o. 

"N�o adianta ter tecnologia, que � algo que n�s temos, se a fiscaliza��o tamb�m n�o funciona. Boa tecnologia eu acho que existe. Mas tamb�m uma boa fiscaliza��o � necess�ria. A minera��o n�o pode ser sustent�vel apenas economicamente, ela tem de estar lado a lado com a responsabilidade ambiental", defendeu. 

Oportunidades 


Xavier destacou que, atualmente, a �rea ocupada no territ�rio nacional com minera��o � de 0,5%. Na contram�o, acrescentou, ela contribuiu com cerca de 30% do saldo da balan�a comercial do Pa�s. Em termos de PIB, a ind�stria extrativa - considerando tamb�m petr�leo e g�s - contribu� com 4,2%. "Se voc� retira petr�leo e g�s, o PIB da ind�stria extrativa de minera��o � de 1 4%", explicou. 

"Apesar de a minera��o contribuir com 30% da balan�a, o Brasil n�o pode ser considerado, quando comparado com Chile, Canad�, Austr�lia, como um pa�s mineiro", argumentou, destacando o potencial de crescimento, n�o apenas nos ferrosos. "Ainda h� uma avenida enorme para explora��o mineral no Pa�s. Muito a ser avaliado e a ser descoberto".


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