
Os comerciantes apontam que os turistas sumiram do vilarejo pelo risco anunciado da barragem e por isso a principal atividade econ�mica foi reduzida drasticamente. Restaurantes, pousadas e outros estabelecimentos amargam preju�zos comma escassez de clientes e por isso buscam apoio do poder p�blico para pressionar a Vale a arcar de alguma forma com as perdas.
Helton Martins, 51 anos, tem dois chal�s para alugar em Macacos e est� construindo outros dois. Para o carnaval j� acumula R$ 1,2 mil de cancelamentos e n�o sabe o que fazer com a obra. “A gente teme pelo futuro, porque a Vale n�o diz em quanto tempo a barragem ficar� fora de risco. Acho que a �nica forma de resolver � acabar com o rejeito”, diz ele.
O defensor p�blico Ant�nio Lopes de Carvalho Filho, coordenador do N�cleo de Vulner�veis da Defensoria P�blica de Minas Gerais, disse que vai buscar todas as formas poss�veis para minimizar os preju�zos a partir de interlocu��o com a empresa. Ele acredita ser poss�vel solucionar as demandas sem judicializar os problemas. “N�o vou dizer que vamos conseguir sempre 100% do que se demanda, mas extrajudicialmente a Defensoria P�blica tem demonstrado um grau de �xito muito bom”, afirma.
