
As investiga��es sobre as Den�ncias de abusos sexuais contra um dos tatuadores de um est�dio localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Savassi, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, continuam. A delegada Ana Paula Balbino, da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher, orienta as mulheres que tenham sido v�timas do homem a procurar a Pol�cia Civil para realizar o registro.
Ao menos, 40 mulheres utilizaram as redes sociais para relatar terem sido v�timas do homem enquanto realizavam uma tatuagem. O n�mero de pessoas que formalizaram as den�ncias junto a pol�cia n�o foi divulgado pela Pol�cia Civil. Segundo a corpora��o, as informa��es est�o sendo mantidas em sigilo para n�o atrapalhar as investiga��es.
As hist�rias vieram � tona depois que a ativista e professora de literatura Duda Salabert, que tamb�m foi candidata ao Senado nas �ltimas elei��es, utilizou o Instagram para falar sobre sua prefer�ncia em tatuar com profissionais mulheres. Depois da publica��o, recebeu diversas mensagens de mulheres relatando casos de abusos, entre eles, os casos da empresa da capital mineira.
Equipes da Pol�cia Civil iniciaram nessa ter�a-feira dilig�ncias, consideradas imprescind�veis pela corpora��o. Uma mulher foi ouvida.
Entre as hist�rias recebidas pela ativista, grande parte relatava um profissional que trabalha no est�dio na Savassi. Os relatos s�o de casos que ocorrem desde 2012. Em contato com a reportagem, Duda afirmou que est� em contato com uma promotora do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) para ver qual atitude ser� tomada dentro da rede de prote��o � Mulher.
Relatos
Os abusos relatados pelas v�timas teria acontecido de v�rias formas. Em uma mensagem compartilhada por Duda, algumas delas deram detalhes. “Foi minha primeira tatuagem. Foi na costela. O cara me deixou deitada com o peito de fora, sendo que era na costela e nem precisava. E com a m�o nos genitais dele”, relatou. “A tatuagem era min�scula e ele me fez ficar l� horas”, completou.
Outra mulher afirmou que foi abusada em 2016 no mesmo lugar. “Eu fiz uma tatuagem em 2016 bem abaixo do umbigo, onde a calcinha tampa. O tatuador falou que era melhor se eu tirasse a calcinha em vez de puxar. Fique meio incomodada, mas tirei. Foram umas tr�s, quatro horas de sess�o e toda hora sentia que ele estava pressionando a m�o dele na minha vagina”, contou.