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Estado de Minas

Simula��o de emerg�ncia em Bar�o de Cocais re�ne cerca de 3,6 mil pessoas

Carros do Corpo de Bombeiros e da Pol�cia Militar (PM) come�aram a circular pela cidade pontualmente �s 16h, hor�rio marcado para come�ar treinamento. Em seguida, um ve�culo da Defesa Civil emitiu alerta simulando barulho das sirenes


postado em 25/03/2019 17:15 / atualizado em 25/03/2019 20:53

Moradores foram acolhidos em sete pontos já previamente marcados(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Moradores foram acolhidos em sete pontos j� previamente marcados (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)

As sirenes voltaram a tocar em Bar�o de Cocais, na Regi�o Central, nesta segunda-feira. Desta vez, os moradores j� sabiam. Os alertas foram para o treinamento simulado com pessoas que podem ser atingidas em caso de rompimento da Barragem Sul Superior, da mina de Gongo Soco. Segundo autoridades de seguran�a, aproximadamente 3,6 mil moradores participaram da a��o, que durou 32 minutos.



Carros do Corpo de Bombeiros e da Pol�cia Militar (PM) come�aram a circular pela cidade pontualmente �s 16h, hor�rio marcado para come�ar o treinamento. Em seguida, um ve�culo da Defesa Civil emitiu um alerta simulando um barulho das sirenes. Moradores, que j� tinham recebido informa��es sobre as rotas de fuga e pontos de encontro, foram para um dos sete locais selecionados previamente, onde foram acolhidos em caso de rompimento.



A rota seis foi a mais usada durante o treinamento. A subida, que termina pr�ximo a rodovi�ria da cidade, demora de cinco a dez minutos. A estimativa das autoridades de seguran�a � que 2,1 mil pessoas passaram por este trecho no simulado. Cristiane Fel�cio, 33 anos, fez a rota em cinco minutos. Ela mora bem pr�ximo de onde est� o posto de apoio 6. "Ficamos tensos com a simula��o, mas deu tempo. Consegui pegar os meus documentos e segui as placas. Este tudo bem sinalizado" avaliou.

A moradora Luciana Aparecida Est�v�o, de 23 anos, que est� gr�vida de oito meses, mora na �rea de risco pr�ximo ao rio. Ela participou do simulado e afirmou que pessoas que n�o conhecem as rotas de fuga podem ficar perdidos. “A rota foi bem tranquila, mas acho que no dia que acontecer mesmo n�o vai ser t�o assim. Acho que teve um pouco de bagun�a na rota. Entrava em uma rua e algumas pessoas falavam para ir direto e que era para virar a direita e a esquerda. Mas quem n�o conhece a rota pode ficar desorientado”, ressaltou.  Segundo ela, o simulado n�o a tranquilizou. “O medo continua”.

O prefeito da cidade, D�cio Geraldo (PV) afirmou que a popula��o se mobilizou para o simulado. “Achei que visualmente teve uma ades�o legal da popula��o. Gosto de falar que no Jap�o tem terremoto todos os dias, e quando tem um menino de quatro anos sabe o que fazer. N�s ainda n�o sab�amos o que fazer. Ent�o, este treinamento � importante. Acho que a popula��o deu a import�ncia que tem”, afirmou.

Segundo o administrador municipal, ainda h� outras a��es a serem feitas na cidade. “Tem algumas a��es que precisamos tomar com em rela��o as escolas. Tem algumas escolas que temos que tirar de perto dos rios. A gente vai fazer isso, n�o teve aula hoje e nem vai ter amanh�. Mas temos algumas institui��es que devemos ter uma aten��o especial”, disse.

Simulado reuniu milhares de moradores da cidade(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Simulado reuniu milhares de moradores da cidade (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)


Nesse domingo, foram instaladas 1 mil placas sobre os pontos de encontro. Aproximadamente 600 funcion�rios da Vale, dona da mina de Gongo Soco, trabalharam nesta segunda-feira no acolhimento aos moradores. Agentes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Pol�cia Militar (PM) tamb�m participaram da a��o.


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