
Em Macacos, as sirenes destru�ram a �ltima esperan�a de lucro em feriados prolongados com turismo, na opini�o de moradores. Depois de um carnaval magro, a aposta era de uma poss�vel recupera��o na semana santa. Pousadas, bares, restaurantes, sorveterias, lanchonetes e ag�ncias de turismo experimentavam uma lenta recupera��o da confian�a dos visitantes desde a �ltima vez que a Vale acionou seus alertas, dando conta de que um de seus barramentos poderia destruir o povoado, em 16 de fevereiro. “O que a gente quer � que haja uma defini��o. Forne�o cerveja artesanal para a maioria dos bares e os pedidos sumiram desde aquela �poca, porque a falta de seguran�a levou os turistas embora”, conta o empres�rio Augusto Franco, s�cio da Cervejaria S�o Sebasti�o.
A queixa � de que o distrito estava recome�ando a receber turistas e a retomar a rotina quando a sirene disparou novamente. “Ontem (anteontem), um vizinho me avisou por volta de 22h30. Trabalho do outro lado do bairro e teria o caminho cortado se a lama descesse. Minha filha, se sair para estudar, ficaria do outro lado. Imagina quem vem aqui gastar... Vai ficar nessa incerteza?”, indagou o aut�nomo Fernando Rodrigues Antunes, de 31 anos.
Ontem o com�rcio ficou praticamente todo fechado. Um posto de atendimento da Vale na comunidade recebia e cadastrava pessoas, mas as d�vidas continuavam. O temor dos moradores se deve ao fato de que a barragem foi elevada a um n�vel considerado mais perigoso, mas n�o houve mobiliza��o para remo��es ou outra medida mais rigorosa.
A Vale informou que n�o h� necessidade de novas remo��o, j� que os moradores da �rea perto da barragem j� foram retirados de casa no m�s passado. “A popula��o deve manter rotina, permanecendo atenta aos chamados de emerg�ncia”, divulgou a mineradora.
PRESOS TRANFERIDOS Detentos do Pres�dio de Itabirito, na Regi�o Central de Minas, come�aram a ser transferidos ontem para outras unidades. O motivo � o alerta m�ximo para um poss�vel risco de rompimento das barragens Forquilhas 1 e 3, tamb�m da Vale, localizadas em Ouro Preto. Em caso de ruptura das estruturas, o territ�rio de Itabirito seria atingido pela lama de rejeitos em no m�ximo duas horas, segundo a Defesa Civil. J� o Centro Hist�rico de Ouro Preto est� fora da �rea amea�ada.