(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Macacos: como novo disparo de sirene virou golpe de miseric�rdia no turismo

Depois de um carnaval esvaziado, distrito de Nova Lima come�ava a assistir a lento retorno dos visitantes, mas segundo alerta da Vale pode sepultar esperan�as de lucro na semana santa


postado em 29/03/2019 06:00 / atualizado em 29/03/2019 07:49

Sócio de cervejaria, Augusto Franco perdeu clientes e cobra definição (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
S�cio de cervejaria, Augusto Franco perdeu clientes e cobra defini��o (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


Em Macacos, as sirenes destru�ram a �ltima esperan�a de lucro em feriados prolongados com turismo, na opini�o de moradores. Depois de um carnaval magro, a aposta era de uma poss�vel recupera��o na semana santa. Pousadas, bares, restaurantes, sorveterias, lanchonetes e ag�ncias de turismo experimentavam uma lenta recupera��o da confian�a dos visitantes desde a �ltima vez que a Vale acionou seus alertas, dando conta de que um de seus barramentos poderia destruir o povoado, em 16 de fevereiro. “O que a gente quer � que haja uma defini��o. Forne�o cerveja artesanal para a maioria dos bares e os pedidos sumiram desde aquela �poca, porque a falta de seguran�a levou os turistas embora”, conta o empres�rio Augusto Franco, s�cio da Cervejaria S�o Sebasti�o.

A queixa � de que o distrito estava recome�ando a receber turistas e a retomar a rotina quando a sirene disparou novamente. “Ontem (anteontem), um vizinho me avisou por volta de 22h30. Trabalho do outro lado do bairro e teria o caminho cortado se a lama descesse. Minha filha, se sair para estudar, ficaria do outro lado. Imagina quem vem aqui gastar... Vai ficar nessa incerteza?”, indagou o aut�nomo Fernando Rodrigues Antunes, de 31 anos.

Ontem o com�rcio ficou praticamente todo fechado. Um posto de atendimento da Vale na comunidade recebia e cadastrava pessoas, mas as d�vidas continuavam. O temor dos moradores se deve ao fato de que a barragem foi elevada a um n�vel considerado mais perigoso, mas  n�o houve mobiliza��o para remo��es ou outra medida mais rigorosa.

A Vale informou que n�o h� necessidade de novas remo��o, j� que os moradores da �rea perto da barragem j� foram retirados de casa no m�s passado. “A popula��o deve manter rotina, permanecendo atenta aos chamados de emerg�ncia”, divulgou a mineradora.

PRESOS TRANFERIDOS Detentos do Pres�dio de Itabirito, na Regi�o Central de Minas, come�aram a ser transferidos ontem para outras unidades. O motivo � o alerta m�ximo para um poss�vel risco de rompimento das barragens Forquilhas 1 e 3, tamb�m da Vale, localizadas em Ouro Preto. Em caso de ruptura das estruturas, o territ�rio de Itabirito seria atingido pela lama de rejeitos em no m�ximo duas horas, segundo a Defesa Civil. J� o Centro Hist�rico de Ouro Preto est� fora da �rea amea�ada.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)