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Estado de Minas

CPI da Barragem de Brumadinho visita aldeia atingida pelo rompimento da barragem

At� o dia do desastre, todos da aldeia Na� Xoh� viviam do Rio Paraopeba. Integrantes da comunidade denunciam que cestas b�sicas foram entregues apenas em duas ocasi�es e relatam outros problemas


postado em 01/04/2019 18:24 / atualizado em 01/04/2019 19:59

Pataxó Hã-hã-hãe vivem na aldeia Naõ Xohã, às margens do rio Paraopeba(foto: Lucas Hallel/Ascom/Funai)
Patax� H�-h�-h�e vivem na aldeia Na� Xoh�, �s margens do rio Paraopeba (foto: Lucas Hallel/Ascom/Funai)
A aldeia Na� Xoh� impactada pelo rompimento no �ltimo dia 25 de janeiro da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho recebeu, na manh� desta segunda-feira, a visita de deputados da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Barragem de Brumadinho. Eles foram ver de perto a situa��o do Rio Paraopeba. Posteriormente, seguiram para uma audi�ncia p�blica na C�mara Municipal de Brumadinho, onde s�o aguardados prefeitos de mais de dez cidades tamb�m atingidas.

O local, habitado por ind�genas da etnia Patax� H�-h�-h�e, fica no munic�pio S�o Joaquim de Bicas, tamb�m na Regi�o Metropolitana de BH. De acordo com a Assembleia de Minas, at� o dia do desastre, todos viviam literalmente do Rio Paraopeba e, agora, pedem que a Vale compre o terreno ocupado pelos ind�genas, - que � de propriedade da mineradora Ferros -, e doe a �rea � Uni�o para que ela  demarque a terra dos patax� na localidade.

�ngoh�, esposa do cacique da aldeia Na� Xoh�, informou que a Vale entregou cestas b�sicas na aldeia apenas em duas ocasi�es. “H� cinco dias, falam que v�o entregar mais, estamos na espera”, informou �ngoh� ao site de Assembl�ia de Minas. Relatos d�o conta que, ao contr�rio do que teria sido acertado, a �gua mineral que tem chegado � aldeia � oriunda de doa��es de volunt�rios e n�o da empresa.

Ainda de acordo �ngoh�, ap�s o rompimento da barragem, a aldeia chegou a ficar 15 dias sem �gua pr�pria para o consumo. Antes das doa��es de vasilhames minerais, a Vale fez uma liga��o para captar �gua da Copasa. Mas, n�o acostumados � �gua clorada, muitos teriam passado passaram mal.

Integrantes da comunidade ainda informaram aos membros da CPI que a empresa tem arcado com entregas di�rias de 70 quilos de carne. "Mas, a alimenta��o fornecida, segundo os relatos, n�o respeita os h�bitos da aldeia e nem mesmo uma lista que seria indicada pelo Minist�rio P�blico Federal, em conjunto com representantes da tribo", informou o site da Assembl�ia. 

Solicitaram a visita: o presidente da CPI, Gustavo Valadares (PSDB); o relator, Andr� Quint�o (PT); o primeiro signat�rio do pedido de instaura��o da comiss�o, Sargento Rodrigues (PTB); a deputada Beatriz Cerqueira (PT); e os deputados In�cio Franco (PV), C�ssio Soares (PSD), Noraldino J�nior (PSC); Bart� (Novo), Celinho Sintrocel (PCdoB) e S�vio Souza Cruz (MDB).

Prefeitos relatam preju�zos

Os nomes de 88 v�timas n�o encontradas desde o rompimento da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, foram lidos na audi�ncia da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que investiga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) as causas do desastre.

Preocupados com a situa��o em seus munic�pios, eos prefeitos de cidades afetadas destacaram preju�zos sobre atividades em seus munic�pios desde que a lama de rejeitos da Vale chegou ao Rio Paraopeba. Eles pediram o apoio da CPI para que a��es de repara��o dos danos tenham andamento efetivo.

Com informa��es da Assembl�ia de Minas Gerais


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