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Pescadores capixabas invadem escrit�rio da Funda��o Renova em BH e exigem pagamentos

Trabalhadores sa�ram, em sua maioria, da cidade de Linhares, no litoral capixaba, para tentar entrar em acordo com a Renova. Principal entrave � a regulariza��o dos pescadores


postado em 09/04/2019 22:09 / atualizado em 09/04/2019 22:22

Cerca de 60 pescadores foram até o escritório da fundação na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de BH(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Cerca de 60 pescadores foram at� o escrit�rio da funda��o na Avenida Get�lio Vargas, no Bairro Funcion�rios, Regi�o Centro-Sul de BH (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

 

“Receber bem, eles recebem sempre. Mas a resposta deles n�o � concreta. At� hoje, eu n�o recebi um centavo”. Assim, o pescador capixaba Albertino dos Santos, de 54 anos, descreve o trabalho da Funda��o Renova, criada para reparar os danos da cat�strofe de Mariana. Albertino � um dos cerca de 60 trabalhadores do setor residentes no Esp�rito Santo que ocuparam o escrit�rio da Funda��o Renova, no Bairro Funcion�rios (Regi�o Centro-Sul de BH), na noite desta ter�a-feira (9).


O objetivo da mobiliza��o era buscar uma resposta da funda��o para os pescadores impactados no Esp�rito Santo, principalmente da cidade de Linhares. Eles cobraram os repasses emergenciais, bem como as indeniza��es por parte da Renova.


O principal impasse na quest�o se concentra na regulariza��o dos pescadores. Isso porque boa parte deles n�o estava registrado no extinto Minist�rio da Pesca e Aquicultura, extinto pelo governo Dilma Rousseff (PT) aproximadamente um m�s antes do rompimento da Barragem de Fund�o.

 

O pescador Milton Jorge, de 49 anos, afirma que a Renova não apresenta soluções para os problemas dos atingidos(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O pescador Milton Jorge, de 49 anos, afirma que a Renova n�o apresenta solu��es para os problemas dos atingidos (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
 


“N�s temos em torno de 150 pescadores que n�o receberam nenhum dos benef�cios. A Funda��o Renova alega que os nomes deles n�o est�o no protocolo, mas a culpa � do pr�prio governo federal, que n�o emitia carteira”, afirma Milton Jorge, de 49, um dos principais representantes dos manifestantes. “A Renova tamb�m fala que o impactado deve estar a menos de um quil�metro (das margens) do Rio Doce, sendo que a pesca em Linhares foi totalmente afetada pelo rejeito da Samarco”, prossegue.


Em conversa com a reportagem, os pescadores tamb�m reclamaram da falta de apoio de �rg�os do poder p�blico, com Defensoria e Minist�rio P�blico. Eles chegaram em Belo Horizonte no fim da manh� desta ter�a e devem retornar ao Esp�rito Santo durante a madrugada.


Quanto aos pr�ximos passos da negocia��o, Milton Jorge sustenta que a Renova “empurra com a barriga” as decis�es. Contudo, o movimento vai tentar, nos pr�ximos dias, dialogar com os diretores da funda��o para tentar garantir seus direitos.


Em nota, a Funda��o Renova informou que os pescadores foram recebidos por “representantes dos programas de Indeniza��o Mediada, Cadastro e Direitos Humanos e tiveram atendimento individualizado com informa��es sobre o andamento do pagamento de indeniza��es e do programa de cadastro”.


Ainda conforme a nota, a Renova reconheceu 1.870 fam�lias de Linhares, repassando R$ 281 milh�es em indeniza��es e aux�lios financeiros emergenciais.


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