
Monitoramento de barragens 24 horas por dia, central de comunica��o com contato direto com a popula��o, cria��o de aplicativos com alertas. Essas s�o algumas medidas que v�o fazer parte do Plano Municipal de Seguran�a de Barragens de Congonhas, na Regi�o Central de Minas Gerais. A cidade abriga 23 barragens de rejeitos de minera��o e uma de acumula��o de �gua, distribu�das entre Companhia Sider�rgica Nacional (CSN), Vale, Gerdau e Ferrous. As empresas aderiram, voluntariamente, nesta ter�a-feira, a participar da cria��o do plano. Caso as mineradoras n�o concordassem, a Prefeitura amea�ava entrar na Justi�a.
O plano cria uma s�rie de medidas de seguran�a a serem adotadas pelas empresas que atuam na cidade. O prazo dado pela administra��o municipal para a ades�o das mineradoras venceria nesta ter�a-feira. “Tivemos uma reuni�o com os representantes das empresas que decidiram participar do plano. � uma pol�tica inovadora no pa�s e que poder� ser utilizado por outras cidades”, explicou o Neylor Aar�o, secret�rio de Meio Ambiente de Congonhas.
Na pr�xima semana, haver� a primeira reuni�o para discutir a constru��o do plano. Por�m, algumas medidas j� foram pr�-determinadas pela prefeitura. “J� indicamos as diretrizes. Entre elas, est� a constru��o de um centro de comandos de a��es emergenciais da Defesa Civil, que ser� uma central de monitoramento que vai receber informa��es de 24 estruturas do munic�pio, e ser� o instrumento de divulga��o sobre a estabilidade das estruturas. Sugerimos a cria��o de um aplicativo de celular com informa��es para os moradores saberem como v�o se locomover a p� em uma zona de seguran�a”, explicou o secret�rio.
Est� previsto, ainda, a implanta��o de um sistema de envio de informa��es via SMS com dados de estabilidade das barragens, alertas de chuva, enchentes. “Tamb�m ser�o elaborados materiais gr�ficos para colocar nas casas. Tamb�m vamos combater as fake news, pois a cidade est� sofrendo com isso”, comentou Aar�o.
O secret�rio ressalta que ser� criado um conselho t�cnico que ficar� respons�vel por monitorar as barragens, ao menos, quatro vezes ao ano. “O grupo vai acompanhar as empresas de consultoria que fazem os laudos de estabilidade das estruturas, avaliar as documenta��es das empresas. Ser� uma terceira opini�o”. A ideia � que o plano viere uma pol�tica municipal de seguran�a de barragem. Para isso, um projeto de lei ser� enviado a C�mara Municipal.