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Estado de Minas

Porta-voz da PM detalha opera��o para o cl�ssico de s�bado

Em entrevista ao Estado de Minas, Major Fl�vio Santiago defendeu jogos que os dois times t�m a mesma quantidade de torcedores


postado em 17/04/2019 19:06 / atualizado em 17/04/2019 22:16

''Quando se lida com multidões, as ações preventivas fazem toda a diferença'', afirma o porta-voz(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
''Quando se lida com multid�es, as a��es preventivas fazem toda a diferen�a'', afirma o porta-voz (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

O cl�ssico entre Cruzeiro e Atl�tico, neste s�bado, gera ansiedade n�o s� para o que vai ocorrer dentro dos gramados do Est�dio Independ�ncia. Enquanto a torcida espera um bom jogo dos protagonistas dos dois times mineiros, a popula��o espera paz nas ruas antes, durante e depois da final do Campeonato Mineiro. Para garantir a seguran�a de quem vai ao est�dio ou de quem estar� nas ruas de Belo Horizonte na tarde de s�bado, a Pol�cia Militar (PM) preparou um esquema de seguran�a especial.

De acordo com o porta-voz da corpora��o, major Fl�vio Santiago, as a��es estar�o centradas no protocolo j� previsto para grandes jogos no Independ�ncia. Antes do in�cio da partida, os policiais escoltar�o a torcida do Cruzeiro, que, no s�bado, estar� em menor n�mero, j� que a equipe celeste ter� apenas 10% dos ingressos. No jogo do �ltimo domingo, no Mineir�o, foi a vez da torcida do Atl�tico ser minoria. 

Simultaneamente � chegada dos torcedores ao est�dio, policiais militares estar�o distribu�dos por pontos estrat�gicos da cidade. Uma das t�ticas utilizadas � o mapeamento em n�vel de intelig�ncia. Trata-se de direcionar agentes para locais de encontro de torcidas organizadas, como esta��es de �nibus e Move. 

Segundo o PM, a Regi�o de Venda Nova, Esta��o Vilarinho, Esta��o S�o Gabriel, Betim e Contagem s�o alguns dos principais pontos de conflitos. Antes do jogo do �ltimo domingo, tr�s torcedores do Atl�tico foram presos flagrados com 10 bombas caseiras, 14 foguetes, tr�s bombas-garraf�o, tr�s cigarros de maconha e um pino de coca�na.

Quanto � opera��o p�s-jogo, o major destaca uma t�tica que, segundo ele, vem dando certo. “Se o time vencedor for o Atl�tico, h� possibilidade de a torcida ficar no est�dio. A� temos mais tempo para retirar os torcedores do Cruzeiro. Caso contr�rio, esperamos a torcida do Atl�tico sair para depois a do Cruzeiro”. 

Essas t�ticas visam evitar o encontro das torcidas. Infelizmente, h� tens�o quando membros de torcidas organizadas “rivais” se veem. 

A PM n�o informou quantos agentes estar�o nas ruas no s�bado. De acordo com Santiago, trata-se de uma pol�tica da corpora��o. Far�o parte da opera��o militares do 16º Batalh�o, al�m de refor�os do Comando de Policiamento da Capital e a tropa de Policiamento Especializado. “O Batalh�o de Choque” ficar� em pontos espec�ficos do est�dio e, se precisar, atuar� junto com a seguran�a privada (contratada pela BWA/LuArena, empresa que administra o Independ�ncia).


Preven��o



“Quando se lida com multid�es, as a��es preventivas fazem toda a diferen�a.” De acordo com o major Fl�vio Santiago, durante a semana, a Pol�cia Militar realizou v�rias a��es de preven��o de brigas entre torcedores.Na lista, est� reuni�es com l�deres das principais torcidas organizadas dos dois times. As conversas t�m como objetivo definir o caminho por onde cada “tropa” passar� e evitar encontros.  

Al�m disso, a PM utiliza a t�cnica de monitoramento de redes sociais, onde torcedores marcam pontos de briga. Por fim, os militares, em parceria com os dois clubes, lan�aram a hashtag #Juntopelapaznofutebol, em uma campanha envolvendo os dois mascotes dos times.

(foto: Marcilene Neves/Polícia Militar )
(foto: Marcilene Neves/Pol�cia Militar )


50/50 � melhor

De acordo com o porta-voz, em jogos em que o time visitante tem direito a apenas 10% dos ingressos, o policiamento � mais dif�cil. “Por incr�vel que pare�a, � melhor um n�mero equilibrado de torcedores. Quando se tem 50/50, n�o precisamos escoltar (os torcedores) muito. O indiv�duo que busca a briga fica mais receoso quando tem o mesmo tanto de gente do outro lado”, finaliza.

* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie 


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