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Estado de Minas

Familiares de desaparecidos pedem agilidade nas buscas em Brumadinho

At� o momento foram 271 mortos identificados, mas 37 pessoas continuam desaparecidas depois do rompimento das barragens 1, 4 e 4-A da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho


postado em 25/04/2019 12:29 / atualizado em 25/04/2019 19:52

Cruzes e cartazes com fotos e nomes dos desaparecidos lembram as vítimas de Brumadinho(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)
Cruzes e cartazes com fotos e nomes dos desaparecidos lembram as v�timas de Brumadinho (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A. Press)
Os familiares de v�timas do rompimento da Barragem 1 da Mina C�rrego do Feij�o se reuniram nesta quinta (25) para pedir agilidade na identifica��o e localiza��o de desaparecidos. Eles fizeram ato em frente ao memorial que foi montada na entrada de Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

O desastre, que deixou 233 mortos e 37 desaparecidos, completa tr�s meses com dezenas de fam�lias sem saber o paradeiro dos entes queridos. Ros�ngela L�cia dos Santos, de 56, busca informa��es do irm�o, o funcion�rio da Vale Rog�rio Ant�nio dos Santos, de 57 anos. "No momento do desastre, ele estava entre o refeit�rio e oficina", afirma. Ela pede agilidade no processo de identifica��o no Instituto M�dico-Legal (IML), na capital.

A entrada da cidade de Brumadinho se tornou ponto de manifestação e lembrança da tragédia(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)
A entrada da cidade de Brumadinho se tornou ponto de manifesta��o e lembran�a da trag�dia (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A. Press)
Os familiares estenderam faixa com o nome dos desaparecidos e fotos dos entes queridos. "Hoje completam 90 dias que estamos enterrados na lama. Queremos sepultar as nossas 37 joias que n�o foram encontradas", afirma Josiane de Oliveira Melo, que perdeu a irm� Eliane de Oliveira Melo. "Hoje estar�amos em festa comemorando o anivers�rio de 40 anos da minha irm�", disse emocionada.

Os familiares fizeram a chamada com o nome de cada um dos desaparecidos, enquanto bal�es brancos subiam ao c�u. As fam�lias n�o querem que a trag�dia caia no esquecimento.

 

Outro lado 

 

Em nota, a Pol�cia Civil de Minas Gerais sustentou que o trabalho de identifica��o "� realizado conforme protocolo internacional e segue todos os par�metros �ticos e de responsabilidade". A corpora��o ressaltou que "trabalha dia e noite na identifica��o dos corpos e todos os esfor�os s�o realizados para trazer um alento aos familiares, de forma �gil e eficaz".

 

A pol�cia tamb�m destacou que "os instrumentos de identifica��o s�o vari�veis, pois cada caso demanda um processo espec�fico". Al�m disso, afirmou que as tarefas dependem "da extra��o do DNA, que pode ser complexo e tamb�m ser feito mais de uma vez em um determinado caso". 


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