Em um dos acordos homologados, est� o caso de um casal e filho que residiam no Parque da Cachoeira, distrito de Brumadinho, e tiveram a casa, da qual eram propriet�rios, destru�da pela lama. A fam�lia foi alojada em moradia provis�ria. Eles ser�o indenizados por danos morais e materiais.
Outro caso � o de um senhor que havia recentemente adquirido um lote no qual construiria uma casa. A �rea, no entanto, foi invadida pela lama. Ele tamb�m ser� indenizado por danos morais e materiais.
Um terceiro acordo diz respeito a um casal que perdeu a ch�cara onde morava. Eles foram alojados em uma moradia provis�ria que n�o os agradava. Ficou acertado na negocia��o, que ser�o indenizados pela perda da propriedade im�vel, de animais, do autom�vel e de maquin�rios, assim como pelo aumento no custo de vida. Ser�o compensados tamb�m pelo dano moral.
Outra situa��o resolvida � a de um homem divorciado que perdeu a casa que era de sua propriedade e onde morava. Ele receber� indeniza��o por dano moral e pela perda do im�vel, do mobili�rio e dos bens de uso pessoal, assim como pelo aumento do custo de vida e pela interrup��o de suas atividades econ�micas.
Acordo pol�mico
O acordo entre Vale e DPMG desagradou o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). O promotor Andr� Sperling chegou a declarar que o acerto foi feito “a portas fechadas, com propostas de indeniza��es elaboradas pela Vale, sem consultar os atingidos”. O MPMG ainda busca uma outra maneira para que os atingidos sejam indenizados.
O defensor p�blico Felipe Soledade se defendeu o acordo e alegou que “o interesse � atender a popula��o". "Qualquer vit�ria e novo valor que eles consigam por meio de processos ser�o bem-vindos.”
* Estagi�rio sob supervis�o da reda��o da editora Liliane Corr�a