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Estado de Minas

Clientes denunciam golpe de buf� em BH e pol�cia investiga o caso

Estabelecimento comercial n�o cumpriu acordos e deu calote em diversas pessoas, segundo os acusadores. Um grupo em uma rede social foi criado para articular medidas contra o casal respons�vel pelo buf�


postado em 03/05/2019 20:51

Imagem meramente ilustrativa(foto: Reprodução/Pixabay)
Imagem meramente ilustrativa (foto: Reprodu��o/Pixabay)

 

A Pol�cia Civil investiga den�ncias de golpe do Buffet Amanda Amaral em Belo Horizonte. Cerca de 20 pessoas procuraram a corpora��o para acusar os dois respons�veis pelo estabelecimento – marido e mulher – por n�o cumprir os contratos assinados entre as partes e dar calotes. A suspeita j� foi ouvida, de acordo com a pol�cia.


“Eu chorava muito. Como eu ia cancelar com aquele tanto de gente? Eu fiquei v�rias noites sem dormir porque estava muito angustiada. Eles foram muito cafajestes comigo. Eles me pressionaram para fechar o neg�cio”, este � o relato de Vera Magalh�es, uma das pessoas prejudicadas pelo Buffet Amanda Amaral.


Segundo Vera, ela pretendia fazer uma festa de anivers�rio para reconectar com amigos e familiares. Por isso, procurou os servi�os do buf� para fazer o evento. “Na degusta��o tudo era da melhor qualidade. Tudo muito bom. N�o tinha nada a desejar. Eu queria logo pagar para eu ficar livre e saber quanto eu poderia gastar”, relata a mulher.


De acordo com Vera Magalh�es, no dia 27 de fevereiro, a suspeita respons�vel pelo estabelecimento comercial lhe telefone pressionando em busca do pagamento. Ela amea�ou aumentar o pre�o caso a transfer�ncia n�o fosse realizada naquele dia.


Os valores foram quitados naquele mesmo dia, conforme o relato da prejudicada. As partes acordaram pelos servi�os de decora��o, barman, bebidas e comidas. “Ela me disse: 'a �nica preocupa��o que voc� vai ter, Vera, � de ir para o sal�o arrumar e receber seus convidados'. Ela me passou seguran�a e honestidade”, conta.


Ap�s o pagamento, Vera ressalta que os respons�veis pelo buf� sumiram. A mulher investigada ficou de lhe enviar o contato do barman, mas n�o atendia aos telefonemas.


Segundo Vera, v�rias liga��es de diferentes n�meros foram feitas, mas ningu�m atendia nos contatos do estabelecimento. Preocupada com um golpe, ela pegou o telefone do marido, que vive em Recife (PE), e tentou mais uma vez comunicar com os suspeitos. Desta vez, por�m, obteve sucesso pelo DDD diferente.


“Eles atenderam no primeiro toque. Eu falei: 'eu liguei para voc�s v�rias vezes, mas ningu�m atende. O que � isso?'. Ela arrumou diversas desculpas, disse que havia sido roubada e, at� as 9h do outro dia, passaria o contato do barman. Mentira, porque isso a gente consegue na hora (que adquire outro chip)”, destaca Vera Magalh�es.


Ainda de acordo com Vera, o imbr�glio se arrastou e ela decidiu voltar ao apartamento do casal suspeito. Ao tocar no local, ningu�m atendeu. Por�m, um vizinho lhe deu uma informa��o valiosa: os acusados j� eram reconhecidos pela vizinhan�a como estelionat�rios.


Da�, Vera conseguiu v�rios telefonemas de familiares dos donos do Buffet Amanda Amaral. Ela ligou para esses n�meros, mas apenas uma adolescente se comprometeu a falar. A menor confessou que os suspeitos estavam escondidos dentro do apartamento.


Como a adolescente n�o deu maiores informa��es, Vera ligou novamente. “O pai dela atendeu e disse: 'eu j� trabalhei com eles e eles eram corretos no in�cio. Mas agora � s� desonestidade. Eles est�o trambicando h� mais de um ano'”, afirma.


J� que o impasse continuava, a pol�cia foi acionada. Desde ent�o, os prejudicados pelo buf� criaram um grupo em uma rede social no qual discutem medidas para recuperar o preju�zo. Mais de 20 integrantes comp�em o coletivo.


A Pol�cia Civil informou, em nota, que investiga o caso e j� ouviu a mulher suspeita. De acordo com a corpora��o, ela alegou dificuldades financeiras para dar os golpes.


'Cheia de l�bia'


A designer gr�fico Bianca Maciel, de 48 anos, � mais uma prejudicada pelo Buffet Amanda Amaral. Ela fechou uma parceria com o casal em novembro de 2018 para prestar servi�os ao estabelecimento dos suspeitos.


“O buf� me procurou para fazer kit batizado. Ela sempre muito educada, cheia de l�bia. Mas, eu fiz apenas mediante transfer�ncia. At� a�, tudo bem. Trabalhamos novembro e dezembro. Mas, quando foi janeiro, fechamos outras tr�s festas. Ela prop�s me pagar depois. O meu preju�zo total ficou em R$ 1,2 mil”, conta Bianca.


Segundo Bianca, a acusada prometeu fazer o pagamento em duas oportunidades, mas nunca efetuou a transfer�ncia. Na segunda delas, um contrato foi firmado entre as partes, mas ainda assim n�o houve quita��o.


“Foi ent�o que peguei todos os meus documentos e entrei com um processo. Tivemos a primeira audi�ncia e ela n�o apareceu. A pr�xima est� marcada para o dia 27 de maio”, lamenta.


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