
De acordo com a noiva, uma semana antes do casamento, que aconteceu no dia 10 de setembro, o casal n�o conseguiu falar com a dona do buffet para fazer os �ltimos ajustes. “Na mesma semana, a propriet�ria do estabelecimento me enviou um e-mail falando que havia trocado o n�mero do telefone e que precisava que eu decidisse sobre o sabor do bolo”, disse.
Na �ltima sexta-feira, depois de tentar v�rias vezes o contato com a dona do buffet, Joyce decidiu ir at� o local. “Chegando l�, havia um homem carregando os m�veis e me informou que ele havia comprado da propriet�ria. Uma mulher que se dizia funcion�ria, mas eu sabia que era s�cia, disse que n�o via a propriet�ria h� uma semana. Foi ent�o que decidi acionar a Pol�cia Militar (PM)”, contou. Quando percebeu o risco, Joyce procurou outras empresas que pudessem salvar o seu casamento.
Segundo ela, foi necess�rio fazer um empr�stimo para cobrir o valor de um novo buffet e uma decora��o, mas n�o foi como ela sempre sonhou. “Tive que gastar mais R$13 mil para que eu conseguisse realizar o meu casamento. Foi o maior susto”, completou. J� com um novo buffet contratado, Joyce recebeu na tarde dessa sexta-feira uma liga��o do advogado Essencial Decora��es alegando que a propriet�ria n�o conseguiria fazer o seu casamento por falta de condi��es financeiras e que eles poderiam fazer um acordo. “Ele me pediu que o ligasse na segunda-feira, mas n�o me atendeu”, disse a noiva.
De acordo com Joyce, o estabelecimento faria um outro casamento no mesmo dia que dela. “Quando as outras noivas souberam o que houve comigo, montaram um grupo em apoio uma a outra para conseguirmos nossos direitos. � a hist�ria de um casamento que n�o saiu como sonhava”, lamentou.

O advogado da dona do buffet, Bruno Patr�cio Alves dos Santos, afirmou que todas as noivas j� foram notificadas para entrarem em contato com ele para negociar os contratos do Essencial. “Devido os acontecimentos pessoais de um ano e meio, a propriet�ria do buffet se acumulou em problemas financeiros, mas estar� dispon�vel para solucionar o erro com as noivas”, explicou.
Segundo a Pol�cia Civil, a Delegacia do Consumidor j� investiga algumas den�ncias contra o buffet. A delegada respons�vel pelos casos ainda est� ouvindo os envolvidos nos casos para verificar se pode ser caracterizado como o crime a atitude da empresa.