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Estado de Minas

Ap�s expedi��o, Igam diz que Rio S�o Francisco n�o foi atingido por min�rio de barragem

Por oito dias, �rg�os ambientais coletaram dados ao longo de aproximadamente 250 quil�metros de rios e lagos desde Brumadinho e a Represa de Tr�s Marias


postado em 20/05/2019 14:09 / atualizado em 20/05/2019 17:58

Rio Paraopeba foi atingido pelo mar de lama que desceu da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em 25 de janeiro(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Rio Paraopeba foi atingido pelo mar de lama que desceu da barragem 1 da Mina C�rrego do Feij�o, da Vale, em 25 de janeiro (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Os 12 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio que vazaram da Barragem 1 da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, n�o atingiram o Rio S�o Francisco. Foi o que constatou uma expedi��o coordenada pela Pol�cia Federal e que contou com v�rios �rg�os ambientais. Por oito dias, eles percorreram aproximadamente 250 quil�metros de rios e lagos desde a cidade onde aconteceu a trag�dia at� o reservat�rio de Tr�s Marias, na Regi�o Central de Minas Gerais. Segundo o Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (IGAM), “n�o h�, at� a presente data, evid�ncias de que os rejeitos miner�rios tenham ultrapassado os limites do reservat�rio de Retiro Baixo e atingido o lago de Tr�s Marias e o Rio S�o Francisco”.

As a��es dos �rg�os ambientais aconteceram entre 9 e 16 de maio. Foram coletados em um percurso de cerca de 250 quil�metros, mais de 4 mil dados e amostras, segundo a Igam. O estudo envolve imagens de sat�lite, medi��es radiom�tricas e hidrol�gicas, amostras de �gua e sedimentos de fundo dos corpos h�dricos. Segundo a Igam, os resultados apontam que o Rio S�o Francisco n�o foram afetados.

“Nos oito dias de trabalho de campo foram empregadas tr�s aeronaves tripuladas, duas aeronaves remotamente pilotadas (“drones”), seis embarca��es, 11 ve�culos terrestres, sensores espectrais, radi�metros e dois laborat�rios de campanha. Integraram a equipe mais de 30 profissionais, entre pesquisadores, peritos criminais, analistas ambientais e t�cnicos de �rg�os p�blicos e consultorias”, afirmou a Igam.

Na nota, divulgada nesta segunda-feira, a Igam rebateu informa��es que foram divulgadas anteriormente e que apontavam a polui��o no Rio S�o Francisco pela lama de rejeitos que vazou de Brumadinho.  Em 22 de mar�o, Dia Mundial da �gua, a SOS Mata Atl�ntica afirmou que foi detectada a contamina��o por metais pesados do Rio S�o Francisco, via Lago de Tr�s Marias, em Felixl�ndia, na Regi�o Central de Minas. Foi constatada, nas medi��es da entidade, turbidez no centro do reservat�rio acima do aceit�vel (248 NTU), elevada concentra��o de metais pesados (mangan�s, ferro, cobre e cromo), “tamb�m muito acima do limite legal”, e diminui��o da vida aqu�tica.

“V�rias not�cias sem embasamento cient�fico adequado ou mesmo informa��es enganosas ("fake news") t�m sido divulgadas desde a data do rompimento da barragem. Os �rg�os ambientais envolvidos no monitoramento do desastre ressaltam mais uma vez que permanecem vigilantes no acompanhamento da dispers�o dos rejeitos no Rio Paraopeba. Dessa forma, asseguram que a popula��o ser� imediatamente informada, por meio de comunicados oficiais e da imprensa, sobre qualquer altera��o relevante no cen�rio de polui��o decorrente do desastre”, rebateu a Igam.

Em mar�o, oInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) e o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) j� tinha publicado nota t�cnica desmentindo a informa��o de que o Rio S�o Francisco foi afetado pela lama de rejeitos da barragem da Mina do C�rrego do Feij�o, da Vale.

A expedi��o coordenada pela Pol�cia Federal teve a participa��o da Universidade de Bras�lia (UnB), Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama), Institut de Recherche pour le D�veloppement (IRD), Servi�o Geol�gico Brasileiro (CPRM) e Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam). Adicionalmente, apoiaram o trabalho o Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais, Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF/MG), Empresa Mineira de Pesquisa Agropecu�ria (Epamig), Prefeitura Municipal de Felixl�ndia e empresas de consultoria ambiental.


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