
Cartazes e faixas responsabilizando os depoentes pela trag�dia, al�m do nome e foto dos mortos foram exibidos na �rea destinada ao p�blico que acompanha a sess�o.
At� �s 12h30 apenas Joaquim tinha falado aos deputados. Ele respondeu primeiro as perguntas do relator da CPI, deputado Andr� Quint�o e em seguida respondeu quest�es dos deputados Sargento Rodrigues, Noraldino J�nior e Beatriz Cerqueira. Alexandre Campanha ainda aguarda para ser ouvido.
Joaquim manteve a linha de depoimentos que tem sido comum entre os funcion�rios da Vale que s�o investigados e tamb�m estiveram na CPI, com respostas que n�o apontam motivos da trag�dia e isentam seus setores de responsabilidade.
"Fica claro que a barragem apresentava sinais de instabilidade e as provid�ncias que deveriam ser tomadas pelas ger�ncias corporativa e tamb�m de geotecnia operacional tamb�m n�o foram tomadas. Principalmente o acionamento do Plano de A��o Emergencial, que poderia ter evacuado a �rea e salvado a vida de quase 300 pessoas", diz o relator da CPI, Andr� Quint�o.

O deputado tamb�m destacou uma mobiliza��o da mineradora para evitar responsabiliza��o de setores mais altos na hierarquia da empresa. "Al�m disso fica n�tida uma estrat�gia de defesa da Vale em blindar os seus escal�es superiores. � uma esp�cie de jogo de empurra entre uma �rea e outra, mas sem responsabilizar ou dar a exata no��o de quem tomou a decis�o de n�o acionar o plano de emerg�ncia", diz Quint�o.
Entre os parentes de atingidos que acompanham os depoimentos, Andresa Rodrigues, que � m�e do jovem Bruno Rocha Rodrigues. Ele tinha 26 anos quando foi morto pela onda de lama e trabalhava como t�cnico em processamento na Vale. "Eu morro um pouco a cada dia. Os familiares morrem um pouco a cada dia. A Vale n�o assassinou 270 pessoas, ela assassinou seus familiares tamb�m", diz ela.
O depoimento de Joaquim Pedro terminou por volta das 12h30. Alexandre Campanha come�ou a ser ouvido �s 12h45.