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Estado de Minas

Pol�cia investiga como autor de massacre obteve l�mina que usou para tentar se matar em UTI

Homem que assinou a ex-namorada e matou outras tr�s pessoas em igreja evang�lica de Paracatu estava algemado e amarrado a maca quando tentou cortar o pr�prio pesco�o, diz o hospital. Institui��o pediu que ele seja transferido, para garantir sua seguran�a.


postado em 24/05/2019 06:00 / atualizado em 24/05/2019 08:29

Hospital Municipal de Paracatu, onde Rudson, internado há três dias, tentou cortar o próprio pescoço mesmo algemado e preso a uma maca(foto: Carlos Vieira/CB/D.A. Press )
Hospital Municipal de Paracatu, onde Rudson, internado h� tr�s dias, tentou cortar o pr�prio pesco�o mesmo algemado e preso a uma maca (foto: Carlos Vieira/CB/D.A. Press )


O Hospital Municipal de Paracatu pediu ontem a transfer�ncia do atirador Rudson Arag�o Guimar�es, de 39 anos, para outra unidade de sa�de. O requerimento foi feito � Pol�cia Civil e � dire��o do pres�dio do munic�pio da Regi�o Noroeste de Minas. Se aceito, � prov�vel que o acusado do massacre que vitimou quatro pessoas, sendo tr�s delas dentro da Igreja Batista Shalom, v� para outra cidade. A solicita��o foi refor�ada depois da tentativa de suic�dio do paciente, internado h� tr�s dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Pol�cia Civil apura como uma l�mina de bisturi chegou �s m�os do atirador. Mesmo algemado e preso a uma maca, ele desferiu tr�s golpes em seu pesco�o. A unidade hospitalar tamb�m abriu procedimento interno para saber as circunst�ncias do ocorrido.

A tentativa de se matar ocorreu por volta das 6h50. Rudson, que ficou muito agressivo e agitado, foi contido pela equipe da UTI e pelos agentes da Subsecretaria de Administra��o Prisional (Suapi). Ele precisou de fazer transfus�o de sangue, mas agora est� fora de risco. A vigil�ncia foi redobrada e o homem permanece na UTI. “Independente do que ele fez, n�s o vemos como paciente e nossa preocupa��o � garantir a integridade f�sica dele. Por isso, requeremos a transfer�ncia, para tir�-lo do foco. Nossa popula��o � muito pacata e est� muito consternada. Foi uma como��o grande na cidade”, afirma o diretor-administrativo do hospital, Marcelo de Andrade.

A primeira hip�tese das investiga��es � de que Rudson se enfureceu por ter sido destitu�do da lideran�a da igreja. Ele teria tido um atrito com o pastor h� dois meses, que resultou no seu afastamento da lideran�a do espa�o religioso. Rudson ocupava o cargo de intercessor na igreja. Ele auxiliava Evandro Rama a conduzir ora��es para os fi�is. Mas depois de ser alertado sobre problemas pessoais do assassino, o pastor o retirou da fun��o. Ainda tentou auxili�-lo, mas Rudson n�o se mostrou interessado nos conselhos do l�der religioso. Sendo assim, Evandro o expulsou da igreja.

Segundo fi�is, a partir desse epis�dio, o suspeito come�ou a proferir ofensas a Evandro nas redes sociais, o que deixou o pastor muito assustado. Na ter�a-feira � noite, Rudson foi at� a casa da irm� dele, onde estava a ex-companheira, Helo�sa Vieira Andrade, de 59, sentada em um sof�, e a atacou com um canivete. Em seguida, usando uma cartucheira calibre 36, foi a p� at� a igreja, pr�xima � casa da irm�. � pol�cia, ele alegou que o alvo principal seria o pastor, que conseguiu escapar e sofreu les�es na fuga. Na igreja, ele abriu fogo contra os fi�is e matou o pai do pastor, Ant�nio Rama, de 67, Ros�ngela Albernaz, de 50, e Marilene Martins de Melo Neves, de 52.
Rudson foi autuado em flagrante pelo crime de homic�dio qualificado pelas quatro mortes, com incid�ncia de duas qualificadoras: motivo f�til e impossibilidade de resist�ncia das v�timas. J� a tentativa de homic�dio teve as mesmas qualificadoras com rela��o ao pastor. De acordo com a delegada respons�vel pelo caso, Thays Regina Silva, n�o foram constatadas provas materiais indicando um homic�dio em virtude da condi��o de g�nero da ex-companheira, o que caracterizaria um poss�vel feminic�dio.


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