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Estado de Minas

Tr�nsito em vias do Hipercentro ser� fechado na Virada Cultural de BH

Medida vai permitir que o p�blico caminhe de uma atra��o a outra nas 24 horas de festa da capital. Ser�o 440 exibi��es para todas as idades, em 25 espa�os. Confira os endere�os dos eventos e o guia da Virada Gastron�mica


postado em 11/07/2019 06:00 / atualizado em 11/07/2019 08:26

A pole dancer Taís Daher equilibrou-se na barra em plena Praça Sete sob olhares de curiosos, numa amostra do que espera o público entre os dias 20 e 21(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
A pole dancer Ta�s Daher equilibrou-se na barra em plena Pra�a Sete sob olhares de curiosos, numa amostra do que espera o p�blico entre os dias 20 e 21 (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Quantos passos s�o necess�rios para percorrer todo o Hipercentro de Belo Horizonte? Talvez ningu�m tenha se disposto a executar a tarefa de quantificar o per�metro, mas certamente, nos dias 20 e 21, n�o faltar�o p�s para esquadrinhar a regi�o, que receber� a programa��o da Virada Cultural 2019. A experi�ncia de ir de um palco ao outro, de uma apresenta��o a outra a p� faz com que o belo-horizontino vivencie a cidade de maneira bem diferente de quando passa por l� a trabalho ou com algum prop�sito que n�o o lazer. Caminhar pela cidade � uma das prerrogativas para quem quer assistir �s 440 atra��es – ao todo ser�o 25 espa�os, sendo 10 palcos e outros 15 locais alternativos. S�o esperadas mais de 500 mil pessoas para as 24 horas ininterruptas de atra��es.

A Virada n�o foi realizada no ano passado, o que aumenta a expectativa para esta edi��o. “Interrompemos a Virada. N�o fizemos no ano passado, n�o t�nhamos a condi��es de fazer, principalmente de recurso. Agora, conseguimos os recursos como os da �ltima virada, que foi um sucesso”, afirmou o secret�rio municipal de Cultura, Juca Ferreira. A programa��o foi apresentada em quarteir�o fechado da Rua Rio de Janeiro, na Pra�a Sete. Quem passou por l� na manh� de ontem p�de assistir a algumas das atra��es da maratona cultural que toma conta da cidade. Pole dance, skate, m�sica eletr�nica, dan�as urbanas. A experi�ncia de passear pelo Centro da capital sem concorrer com os carros ser� maximizada nesta edi��o. Mais vias ser�o fechadas ao fluxo de ve�culos: a Avenida Afonso Pena, do Pal�cio das Artes ao Terminal Rodovi�rio, Avenida Amazonas, Rua Esp�rito Santo, parte da Rua da Bahia e da Rua S�o Paulo, al�m do Viaduto Santa Tereza.

A pole dancer Ta�s Daher, de 27 anos, equilibrou-se na barra em plena Pra�a Sete sob os olhares de curiosos que tentam entender o que � preciso para desafiar a gravidade de maneira t�o graciosa. “� uma dan�a, um esporte. Tem que ter for�a, mas todo mundo pode fazer”, garante. Ela integrar� o cortejo Se essa rua fosse minha, que reunir� artistas das mais variadas artes, inclusive a circense. Tamb�m participam da interven��o urbana o professor de arte Gustavo Gomes e a pole dancer Let�cia Cangussu, de 25.

Veja o mapa das atra��es da Virada Cultura de BH



VIADUTO SANTA TEREZA A pulsa��o para a circula��o no Centro parte do Viaduto Santa Tereza, local desafiado desde os anos 1920 por artistas. Se naquela �poca o poeta Carlos Drummond de Andrade andava sobre seus arcos, no baixio surgiu o Duelo de MC's, um dos movimentos culturais mais vitais da capital nos �ltimos anos e que mostrou � cidade o m�sico Djonga, revela��o do rap nacional e que est� entre os principais nomes da programa��o. “N�o vou perder o show do Djonga, da Daniela Mercury. Tem grupos novos que tamb�m me deixam bem curioso”, revela Juca Ferreira.

Bem l� no Viaduto, a skatista Lorena Fernanda, de 24, apresenta manobras. No local, tamb�m haver� aulas para quem quer mais que se equilibrar sobre o skate, das 8h �s 14 do dia 20. “� a primeira vez que vou acompanhar a Virada. Participei da Virada de S�o Paulo. � oportunidade de mostrar nosso esporte, um estilo de vida. A Virada � muito importante para a cena local”, diz.

Pela primeira vez, o evento foi pensado e produzido colaborativamente com organiza��o da sociedade civil. O Instituto Perif�rico foi a organiza��o respons�vel por elaborar toda a programa��o. A diretora-presidente da entidade, Gabriela Santoro, destaca que as escolhas foram feitas para que as pessoas possam ser surpreendidas ao se deslocar de um palco ao outro.

Gabriela espera que as pessoas vejam a cidade sob outra perspectiva, com possibilidade de contemplar os monumentos, como n�o se faz na correria do dia a dia de trabalho. “Queremos agu�ar os sentidos das pessoas para o potencial cultural desse espa�o. Fizemos a curadoria de conte�do para proporcionar essa viv�ncia, novas sensa��es. Queremos que a virada contribua para o resgate o la�o afetivo com essa zona da cidade”, afirma. A dona de casa Eva Agdar, de 62, e o marido Avelino Lino da Silva, de 68, pararam para ver as atra��es e gostaram do que viram. “Muito bonito”, disse em rela��o �s pole dancers.

VIRADINHA As atra��es contemplam p�blico de todas as idades, de crian�as a idosos. Na manh� de domingo, as crian�as tamb�m ser�o contempladas com a programa��o no Parque Municipal Renn� Giannetti. Se inscreveram mais de 1,5 mil artistas. “A virada � um evento que disponibiliza para a cidade mais de 400 eventos no Centro. Possibilitam que o Centro seja vivenciado de maneira nova. Tentativa de culturalizar o espa�o”, afirma Juca. Para que as pessoas possam circular pelo Hipercentro, o secret�rio garante que todos os servi�os foram colocados para que o cidad�o tenha a melhor experi�ncia. “Limpeza, seguran�a, sa�de. Estamos na coordena��o todos os setores. � o empenho da prefeitura para que seja um grande evento”, diz.


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