Dois policiais militares de Alagoas, no Nordeste do pa�s, foram encaminhados � Pol�cia Federal (PF) ap�s serem abordados transportando R$ 1,5 milh�o na noite de quarta-feira na BR-381 em Itatiaiu�u, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A defesa de Marcus Aur�lio Pinheiro, que � ex-comandante geral PM de Alagoas, e Esperon Pereira dos Santos, subtenente reformado, informou que eles foram liberados na manh� desta quinta.
De acordo com a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), o dinheiro foi encontrado no porta-malas do ve�culo, em uma mala e uma mochila. A abordagem ocorreu por volta das 19h durante fiscaliza��o de rotina no km 537 da BR-381. Como n�o possu�am comprovantes da origem do dinheiro, foram encaminhados para a Pol�cia Federal (PF) de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas.
Em entrevista ao em.com.br no fim da manh�, o delegado Daniel Souza, da Pol�cia Federal de Divin�polis, explicou que os dois policiais foram ouvidos ainda na noite passada. “Eles alegam que o dinheiro n�o � deles, que estavam simplesmente transportando, apesar de apresentarem uma vers�o inveross�mil”, afirma o delegado. “Eles dizem que tinham sido contratados para levar um contrato de compra e venda para S�o Paulo, mas a pessoa que devia assinar n�o quis fazer o neg�cio mais e devolveu o dinheiro”, contou.
Em entrevista ao em.com.br no fim da manh�, o delegado Daniel Souza, da Pol�cia Federal de Divin�polis, explicou que os dois policiais foram ouvidos ainda na noite passada. “Eles alegam que o dinheiro n�o � deles, que estavam simplesmente transportando, apesar de apresentarem uma vers�o inveross�mil”, afirma o delegado. “Eles dizem que tinham sido contratados para levar um contrato de compra e venda para S�o Paulo, mas a pessoa que devia assinar n�o quis fazer o neg�cio mais e devolveu o dinheiro”, contou.
Segundo ele, os policiais disseram que sa�ram de Alagoas para S�o Paulo de avi�o. Mas, como teriam que transportar dinheiro, decidiram alugar um carro para voltar ao estado de origem. “Eles n�o comprovaram detalhes, como quem � a pessoa que os contratou, quem encontraram em S�o Paulo, qual � esse im�vel”, listou o delegado. Segundo Souza, como n�o havia provas de ilicitude, os homens foram liberados, mas o dinheiro foi apreendido. A contagem oficial ser� realizada ainda hoje pela PF. A informa��o de que o valor ficava entre R$ 1,3 milh�o e R$ 1,5 milh�o foi repassada pela pessoa que entregou o dinheiro, segundo depoimento dos policiais na delegacia.
O delegado Souza esclareceu tamb�m quais s�o os pr�ximos passos da investiga��o. “Vai ser feita essa contagem, vamos checar todas essas informa��es que eles prestaram, apreendemos os celulares deles e vamos tentar identificar quem � o real propriet�rio. Se ele aparecer e mostrar que � l�cito, o dinheiro pode at� ser devolvido. Se n�o apresentar comprova��o, pode ser indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro. Mas, se os dois n�o apresentarem para n�s quem � o dono, eles respondem por lavagem de dinheiro”, detalhou o delegado da Pol�cia Federal de Divin�polis.
Defesa divulga nota
O advogado Thiago Pinheiro, de Alagoas, divulgou uma nota nesta quinta-feira sobre a situa��o. Segundo ele, o coronel informou que foi contratado por um comerciante para acompanhar a negocia��o de um im�vel em Minas. Embora a nota n�o cite Esperon Pereira dos Santos, o defensor informou ao em.com.br nesta quinta que tamb�m representa o subtenente. Segundo ele, o militar reformado estava na mesma condi��o, de “aux�lio policial”, do coronel. Alguns pontos, como a localiza��o do im�vel objeto da negocia��o e a presen�a de um comerciante divergem do que foi repassado pela PF. Leia o posicionamento na �ntegra:
Pinheiro j� est� retornando a Macei�."
"A defesa do coronel PM Marcus Pinheiro esclarece � sociedade alagoana e faz este comunicado � imprensa, ap�s reportagens jornal�sticas publicadas em �mbito nacional, que este oficial n�o foi preso nessa quarta-feira, em uma rodovia em Minas Gerais. Pinheiro foi abordado por policiais rodovi�rios federais quando estava acompanhado de um comerciante que pretendia adquirir um im�vel de campo na regi�o mineira.
O coronel esclarece, ainda, que foi contratado pelo dito comerciante para acompanhar a negocia��o do im�vel, que n�o emplacou. A contrata��o terceirizada de seguran�a � um procedimento normal e dentro dos padr�es da legalidade.
Durante a abordagem, foi apresentado o contrato de compra e venda da propriedade, deixando os fatos esclarecidos para as autoridades policiais.