Um inc�ndio de grandes propor��es atingiu a Serra do Curral, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, e assustou moradores da cidade. As chamas altas se aproximaram de im�veis e at� mesmo de uma escola localizada nas imedia��es da Pra�a Alaska, no Bairro Sion. O fogo se iniciou no fim da tarde. Ao menos duas linhas de fogo se alastraram pela vegeta��o e os bombeiros faziam o rescaldo por volta das 20h.
Conforme o Corpo de Bombeiros, 16 militares trabalham no local e quatro viaturas foram deslocadas para atender a ocorr�ncia. Ser� feita uma varredura no entorno da �rea para detectar risco e apagar poss�veis focos de inc�ndio. Ao amanhecer, uma guarni��o retornar� � regi�o para verificar a situa��o.
Na Pra�a Alaska e na Rua Patag�nia, no Bairro Sion, as chamas ficaram altas e assustaram os moradores. V�deos divulgados nas redes sociais mostram as grandes labaredas consumindo a vegeta��o e se aproximando de im�veis.
Por meio das redes sociais, v�rios moradores fizeram coment�rios a respeito do inc�ndio. “Est� pegando fogo agora na Serra do Curral. BH inteira est� enfuma�ada”, disse N�dia Gomes. “A Serra do Curral t� pegando fogo que d� pra ver do Centro todo, que tristeza”, lamentou Awa Maia. “Que inc�ndio � esse na Serra do Curral”, afirmou The Iriss.
Morador da Rua Patag�nia, no Bairro Sion, Fernando Coelho disse que as chamas come�aram por volta das 16h20. "Eu vi que estava pegando fogo aqui quando vi uma fuligem na rua. Quando abri a janela, o fogo j� estava pegando a extens�o do morro quase toda. Isso j� � comum, sempre nessa �poca do ano", detalha o motorista de van escolar.
Segundo brigadistas do Parque Estadual Rola-Mo�a, que trabalharam no combate �s chamas, as a��es contra o fogo come�aram por volta das 16h40. De acordo com eles, a maior dificuldade, no foco pr�ximo � Rua Patag�nia, foi o risco de queda de um muro pr�ximo ao inc�ndio. Al�m disso, o fato das chamas estarem em um local bastante �ngreme trouxe risco de queda aos brigadistas e bombeiros.
De acordo com a servidora p�blica federal Sandra Abreu, a situa��o � comum na regi�o. "Eu morei no (Bairro) Belvedere um tempo e sempre acontecia isso. Voltei do trabalho preocupada porque o inc�ndio era perto aqui de casa. At� abri o (site do) Estado de Minas para ver as not�cias", conta.

Ocorr�ncias constantes
A estiagem e a baixa umidade relativa do ar, aliados com o vento forte, favorecem para as ocorr�ncias de inc�ndio. De janeiro a junho, em Minas Gerais, as ocorr�ncias cresceram 32% em rela��o ao mesmo per�odo de 2018. O Corpo de Bombeiros acredita que aproximadamente 99% das causas dos inc�ndios em vegeta��o s�o humanas.
No �ltimo fim de semana, um inc�ndio em lote vizinho ao Hospital Sofia Feldman, no Bairro Tupi, Regi�o Norte de Belo Horizonte, assustou m�dicos, funcion�rios e pacientes da institui��o. A fuma�a atingiu salas e alguns corredores do hospital. Beb�s que estavam na Unidade de Cuidados Intermedi�rios (UCI) tiveram que ser retirados �s pressas. De acordo com informa��es de funcion�rios da unidade m�dica, 31 crian�as estavam internadas nas UCIs e foram levadas para os corredores onde n�o havia fuma�a pelas pr�prias m�es, que as acompanham na unidade.
Evite as chamas
Dicas de seguran�a contra inc�ndios em matas e florestas
N�o solte bal�es ou fogos de artif�cio perto de matas ou �reas rurais
N�o lance guimbas de cigarros acesos pelas janelas de ve�culos ou no ch�o em �reas rurais ou �s margens de rodovias
Evite o ac�mulo de lixo em lotes vagos
Ao realizar a capina de um lote vago, prefira ensacar os res�duos a realizar a queima desses
Denuncie quaisquer a��es criminosas ou negligentes que possam culminar em um inc�ndio florestal, pelo n�mero 181 (Disque Den�ncia)