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Estado de Minas

Prefeitura de Santa Luzia fecha asilo onde ocorriam torturas permanentemente

Estrutura j� estava interditada pela Pol�cia Civil, mas oito idosos ainda estavam internados. Pacientes seguiram para outro estabelecimento localizado em Belo Horizonte e para casa de parentes


postado em 01/08/2019 20:17 / atualizado em 01/08/2019 20:22

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)

 

 

Fim da linha, definitivamente, para o terror promovido pela Casa Acolhendo Vidas. A prefeitura de Santa Luzia, na Grande BH, fechou, nesta quinta-feira (1º), a cl�nica onde, segundo a Pol�cia Civil, idosos eram torturados com tapas, socos e ficavam sem �gua e sem comida.


Segundo a prefeitura, oito internos seguiram para casa de familiares e para outra casa asilar em Belo Horizonte. Outros 16 seguem internados no Hospital Municipal Madalena Parrilo Calixto, em Santa Luzia, sob cuidados m�dicos.


Morte investigada


Em coletiva dada na manh� desta quinta, a Pol�cia Civil, por meio da delegada Bianca Prado, informou que investiga ao menos uma morte que teria ocorrido no asilo. O caso aconteceu em julho deste ano e a corpora��o tem fortes ind�cios de que o idoso perdeu a vida pelos abusos praticados pelos cuidadores.


Se ficar comprovado que um caso de tortura evoluiu para a morte, a pena para o crime pode chegar a 16 anos de cadeia. Ao todo, a delegada disse ter den�ncias de pelo menos sete mortes que podem ter rela��o com o quadro de maus-tratos, agress�es e tortura que eram comuns no asilo.


Pris�es


A dona do asilo, Elizabete Lopes Ferreira, de 47 anos, e a filha dela, Poliana Lopes Ferreira, de 27, j� est�o presas desde a semana passada. Na �ltima segunda (29), a Justi�a mineira, por meio da comarca de Santa Luzia, converteu a pris�o das duas para preventiva, por se tratar de um crime doloso cuja deten��o pode superar quatro anos.


Nessa quarta, a pol�cia prendeu outras tr�s pessoas envolvidas no caso: Paulo Lopes Ferreira, 53; Patr�cia Lopes Ferreira, 21; e Jorman Alexander Ven�ncio do Amaral, 47. Os dois primeiros s�o marido e filha da propriet�ria do asilo. Patr�cia est� gr�vida de seis meses. Jorman, por sua vez, era cuidador na unidade e acusado de torturas.


As investiga��es come�aram depois que pacientes vindos da institui��o deram entrada no Hospital Madalena Calixto. Eles relaram abusos e maus-tratos ao m�dico de plant�o, que denunciou o caso � pol�cia.


A dela��o do profissional da sa�de desencadeou a opera��o realizada da Pol�cia Civil.

 

Com Guilherme Paranaiba 


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