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Estado de Minas PAMPULHA

Conforto no cart�o-postal: bancos retornam � Igrejinha da Pampulha

Ap�s muitos anos guardado, mobili�rio volta a compor a nave da Igreja S�o Francisco de Assis, que passa por restaura��o e ser� reaberta em 4 de outubro


postado em 24/09/2019 06:00 / atualizado em 24/09/2019 08:00

Com três décadas de experiência em marcenaria de arte sacra, Jardel dos Santos (D) remove pinturas antigas e manchas dos bancos, com a ajuda de Vander(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Com tr�s d�cadas de experi�ncia em marcenaria de arte sacra, Jardel dos Santos (D) remove pinturas antigas e manchas dos bancos, com a ajuda de Vander (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)


Uma surpresa estar� � espera dos moradores da capital e dos visitantes que forem � Igreja S�o Francisco de Assis, na Pampulha, a ser reaberta, em cerim�nia oficial, em 4 de outubro. Depois de muitos anos guardados, os bancos originais estar�o de volta ao templo, vinculado � Arquidiocese de Belo Horizonte. Para tanto, passam por obra de restaura��o prevista para terminar na sexta-feira. Junto dos assentos de peroba, cerejeira, cedro e marfim, s�o recuperadas tr�s c�tedras ou cadeiras para o arcebispo, os bispos e padres, o pedestal do sacr�rio, uma mesa do altar e um banco maior, tamb�m de madeira maci�a.
 
Segundo a coordenadora do Memorial da Arquidiocese de BH, Goretti Gabrich Fonseca, a nave da chamada Igrejinha da Pampulha ficar� com 16 bancos para cinco pessoas cada um. De in�cio, ser�o levados 12 para o local, com envio posterior dos demais. Dos originais, explicou Goretti, h� mais quatro bancos cuja destina��o ser� definida posteriormente. Fechado � visita��o h� um ano e tr�s meses, o templo receber� a b�n��o de reabertura pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo na manh� do dia 4, em hor�rio a ser definido.
 
Na tarde de ontem, o marceneiro Jardel Adolpho dos Santos, residente no munic�pio vizinho de Sabar�, acompanhado do ajudante Vander dos Santos, estava mergulhado no servi�o de lixar os m�veis para remover pinturas antigas e manchas decorrentes do uso e adaptar suportes de metal na base dos bancos a fim de deix�-los prontos. “Vamos terminar tudo at� sexta-feira”, garantiu Jardel, lembrando que a recupera��o inclui camada de selador e tamb�m de cera, al�m de coloca��o dos assentos.

Estofado


Com experi�ncia de tr�s d�cadas em marcenaria de arte sacra e trabalhos para muitas par�quias, Jardel mostrou as caracter�sticas dos bancos de igrejas e capelas, que t�m pe�as de ferro moldadas artesanalmente, as bases de madeira para os fi�is se ajoelharem e, na parte de tr�s, outra pe�a para os fi�is colocarem os textos das missas ou livros de rezas. Suportes de ferro receberam tinta cinza, deixando para tr�s o branco encardido que ainda pode ser visto em algumas pe�as de metal.

Na oficina improvisada na Arquidiocese de BH, as estruturas de madeira em restauro est�o sem o revestimento acolchoado no tom azul acinzentado. Depois da reinaugura��o, que j� tem confirmada a presen�a da presidente do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), K�tia Bog�a, haver� a troca a partir de entendimento entre os �rg�os envolvidos na obra.
 
Embora todo o restauro da S�o Francisco de Assis seja custeado pelo governo federal, via PAC Cidades Hist�ricas, Goretti explica que a Arquidiocese de BH est� respons�vel pela recupera��o do mobili�rio e restaura��o dos 14 quadros da via-sacra, de autoria de C�ndido Portinari (1903-1962), e suporte dessas obras de arte, pelos sistemas de vigil�ncia e de combate a inc�ndio e zeladoria. Haver� tamb�m uma loja no templo, mas o esquema de funcionamento ainda n�o foi definido.
 
J� a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) conduz o restauro dos jardins da Igreja S�o Francisco de Assis, um dos �cones do conjunto moderno projetado, na d�cada de 1940, por Oscar Nimeyer (1907-2012) e reconhecido como patrim�nio da humanidade. Projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) – no total, s�o cerca de 12 mil metros quadrados –, os jardins recebem mudas do Viveiro Burle Marx, implantado no Jardim Bot�nico, na Pampulha, tendo sido formada tamb�m uma for�a-tarefa, na PBH, para m�o de obra. � frente dos trabalhos est� a diretora de Gest�o e Educa��o Ambiental da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica (FPMZB), Laura Mour�o. Toda a empreitada � acompanhada pela Superintend�ncia do Iphan.


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