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Estado de Minas POUSO FOR�ADO NA RUA

Colegas acreditam que piloto de avi�o tentou evitar im�veis no Cai�ara

Paraquedas enroscado em fio pode ter atrapalhado a manobra. Tr�s pessoas morreram e outras tr�s ficaram feridas ap�s queda de aeronave na Rua Minerva


postado em 22/10/2019 06:00 / atualizado em 22/10/2019 08:16

Paraquedas de segurança do avião chegou a ser acionado, mas não evitou a tragédia. O piloto foi levado ao hospital com queimaduras, em estado gravíssimo(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Paraquedas de seguran�a do avi�o chegou a ser acionado, mas n�o evitou a trag�dia. O piloto foi levado ao hospital com queimaduras, em estado grav�ssimo (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


O piloto Allan Duarte de Jesus Silva, de 29 anos, teria tentado at� o �ltimo minuto minimizar os danos causados pela queda da aeronave no Bairro Cai�ara, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte. � o que acreditam pilotos ouvidos ontem pelo Estado de Minas, no Aeroporto Carlos Prates, na mesma regi�o. “Infelizmente, havia carros embaixo. Mas pelas imagens, ele tentou pousar na rua”, disse um deles. Uma das hip�teses � de que o paraquedas, parte do sistema de seguran�a do avi�o acionado pelo piloto, tenha se enroscado no fio de alta-tens�o e atrapalhado a manobra.

A tentativa de pousar na rua, visto que n�o conseguiria voltar ao aeroporto ao perceber uma pane, pode ter vindo da destreza de Allan em descer em pistas estreitas, uma vez que ele � tamb�m piloto de helic�ptero e considerado um especialista nesse tipo de aeronave. Ele, ali�s, estava a caminho de Ilh�us (BA) com a miss�o de trazer de volta um helic�ptero. A aeronave caiu na Rua Minerva, no trecho situado entre as ruas Nadir e Rosinha Sigaud. O aparelho, de modelo SR 20 Cirrus Design, estava com sua capacidade m�xima: o piloto e tr�s passageiros.

"Nunca � um fator isolado. H� sempre uma s�rie de problemas que desencadeiam o acidente"

Piloto do aeroporto Carlos Prates

De acordo com familiares, o piloto seria amigo do dono do avi�o e viajava a pedido dele. A aeronave consta como de propriedade da Helicon T�xi A�reo, empresa com sede na cidade de Colombo, no Paran�. No entanto, a opera��o estava em nome de Srrael Campras dos Santos, morador de Sarzedo, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, que adquiriu a aeronave h� tr�s meses, em dia 3 de julho. No aeroporto, informa��es davam conta de que o modelo Cirrus, considerado um dos mais seguros da avia��o, uma esp�cie de “iPhone dos avi�es” nas palavras de pilotos, embora comprado havia pouco tempo, j� estava � venda. O novo comprador seria de Ilh�us, onde a venda seria conclu�da. As negocia��es envolviam um helic�ptero como pagamento. No Carlos Prates, nenhum piloto que estava no local ontem conhecia Allan, justamente pela sua rela��o com esse modelo de aeronave.

Para profissionais do ramo, foi uma fatalidade. “Quando algo assim ocorre, todo mundo fica muito abalado. Quem vai falar de causa � o Cenipa (Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidente Aeron�uticos). Mas nunca � um fator isolado, h� sempre uma s�rie de problemas que desencadeiam o acidente. Se h� apenas um, o acidente n�o ocorre, ou seria um incidente. Ent�o, provavelmente, v�rios pontos coincidiram para a queda do avi�o”, disse um piloto.

Segundo ele, numa situa��o dessas, quem est� no comando da aeronave tem apenas tr�s pensamentos. “O primeiro � salvar quem est� embaixo. O segundo � salvar as vidas que est�o ali dentro. E o terceiro, se der, preservar a aeronave. Por isso, a certeza, pelos movimentos e de onde ele (o piloto) estava, que ele tentou minimizar os danos.”


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