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Estado de Minas

Conselho autoriza e Samarco voltar� a operar em Minas Gerais

Vota��o aconteceu nesta sexta-feira (25), no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Leste de Belo Horizonte. Opera��es da empresa estavam suspensas desde 2015, quando a Barragem de Fund�o se rompeu


postado em 25/10/2019 18:02 / atualizado em 25/10/2019 19:56

Complexo de Germano, instalado em Mariana e Ouro Preto(foto: Divulgação/Samarco)
Complexo de Germano, instalado em Mariana e Ouro Preto (foto: Divulga��o/Samarco)

 

O Conselho Estadual de Pol�tica Ambiental (Copam) autorizou, nesta sexta-feira (25), a Samarco a voltar a operar em Minas Gerais. A vota��o aconteceu no audit�rio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Leste de Belo Horizonte.


Com isso, a empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton voltar� a trabalhar na Mina de Germano, em Mariana, na Regi�o Central do estado – exatamente o mesmo complexo onde se rompeu a Barragem de Fund�o, em novembro de 2015.


Entre todos os membros do Copam, apenas o F�rum Nacional da Sociedade Civil nos Comit�s de Bacias Hidrogr�ficas (Fonasc-CBH) votou contra o retorno da Samarco.


A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) optou pela absten��o.


O retorno da Samarco j� era esperado por pessoas ligadas ao conselho. No �ltimo dia 11, cinco conselheiros pediram vistas do processo, que retornou ao plen�rio nesta sexta.


� �poca, a ex-representante do Fonasc-CBH, a ambientalista Maria Teresa Corujo, conhecido como Teca, criticou a retomada da empresa.


“� um presente para a Samarco quase quatro anos ap�s a trag�dia. V�o operar pr�ximo � Barragem de Germano, a maior represa a montante do mundo. � uma loucura”, afirma.

 

A Barragem de Germano tem 129,5 milh�es de metros c�bicos de rejeitos e 163 metros de altura – maiores �ndices do Brasil. A represa guarda rejeitos de min�rio de ferro. 


A assessoria de imprensa da Samarco informou que as atividades ser�o retomadas em pelo menos um ano. Quando as atividades forem retomadas, a empresa defendeu que implantar� t�cnicas mais modernas de minera��o em rela��o a barragem a montante, mesmo modelo das represas que colapsaram em Brumadinho e Mariana.


Trata-se do m�todo de banco em cavas e sistema de filtragem. O m�todo de banco em cavas reaproveita estrutura j� existente. Esse modelo receber� 20% dos rejeitos.


A outra t�cnica, segundo a companhia, consiste no empilhamento a seco dos rejeitos depois de passar por um sistema de filtragem. Esse procedimento vai dar conta de 80% dos rejeitos e ainda precisa passar por obras para estar apto a funcionar.

 

Contrapartidas

 

Ao mesmo tempo que voltar� a operar, a Samarco ter� que cumprir uma s�rie de condicionantes, isto �, contrapartidas ambientais consideradas "positivas" pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad). 

 

"Muitas dessas condicionantes ambientais trazem retornos tamb�m de contrapartidas ambientais positivas, que devem ser monitoradas e fiscalizadas pela autoridade licenciadora", explica o secret�rio Germano Vieira. 

 

Confira abaixo como as institui��es votaram: 

 

Votaram a favor


Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama)

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG)

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econ�mico (Sede)

Secretaria de Estado de Governo (Segov)

Sindicato da Ind�stria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra)

Federa��o das Associa��es Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas)

Companhia de Desenvolvimento Econ�mico de Minas Gerais (Codemig)

Centro Federal de Educa��o Tecnol�gica (Cefet)

Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram)

Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM)


Votou contra 

 

F�rum Nacional da Sociedade Civil nos Comit�s de Bacias Hidrogr�ficas (Fonasc-CBH)


Absten��o 

 

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese)


 


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