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Estado de Minas

Depois da lama, o �leo: a amea�a �s 'praias dos mineiros' no Esp�rito Santo

A mesma praia, quase quatro anos depois, se prepara para outro desastre ambiental


postado em 27/10/2019 12:40 / atualizado em 27/10/2019 13:07

O mar e a lama: tragédia de 2015 assombra Linhares, que se prepara para a chegada do óleo(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press (2015))
O mar e a lama: trag�dia de 2015 assombra Linhares, que se prepara para a chegada do �leo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press (2015))

As praias do Esp�rito Santo, que receberam lama da minera��o h� quase quatro anos, j� se preparam para as consequ�ncias da chegada do �leo.

A um m�s da temporada de f�rias, em que mineiros costumam frequentar as praias do Esp�rito Santo, o estado vizinho acende alerta amarelo para a amea�a do �leo que destr�i ecossistemas no Nordeste do Brasil. O desastre assombra o litoral capixaba, quase quatro anos ap�s a chegada da lama da minera��o, com rompimento da barragem da Samarco em Mariana.

Enquanto a misteriosa mancha avan�a mar abaixo e costa adentro, o governo capixaba monta plano de emerg�ncia caso as manchas de �leo cheguem a Caravelas, no Sul da Bahia. As informa��es s�o dA GAzeta.

A localidade, na regi�o de Abrolhos, fica a menos de 200 quil�metros do Esp�rito Santo. Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) pedem que o governo brasileiro declare estado de emerg�ncia de sa�de p�blica por causa da contamina��o provocada por manchas de �leo que atingem praias do Nordeste. 

Mem�ria da lama
Essa semana, moradores de Linhares foram alertados sobre como proceder caso avistem o �leo no mar e nas praias. A prefeitura disponibilizou telefones de emerg�ncia para esse caso. 

O maior desastre ambiental que Linhares tinha sofrido veio por meio do Rio Doce, depois que a Barragem de Fund�o, da Samarco, se rompeu, em Mariana (leia mais, abaixo). A mineradora, ali�s, recebeu aval para voltar a operar.

�quela �poca, o desastre lan�ou, na bacia hidrogr�fica daquele manancial, cerca de 40 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio de ferro, em 5 de novembro de 2015.

Emerg�ncia
Agora, o plano de emerg�ncia do governo estadual para a chegada do �leo inclui a limpeza das praias, descarte dos res�duos gerados e at� mesmo o recolhimento de animais oleados (atingidos pelo �leo).

O comportamento das correntes mar�timas na regi�o de Abrolhos � o que vai determinar se o �leo chega ou n�o ao Esp�rito Santo. 

Se as correntes continuarem empurrando o material rumo � costa, como tem ocorrido nas localidades nordestinas afetadas, a contamina��o das �guas no Esp�rito Santo � irrefre�vel, de acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos H�dricos (Iema). 

�leo venezuelano
A Petrobr�s concluiu, a partir da an�lise de 30 amostras do petr�leo recolhido nas praias do Nordeste, que o material foi extra�do de tr�s campos de produ��o na Venezuela.

O vazamento teria ocorrido no Oceano Atl�ntico, em uma regi�o no caminho de uma corrente marinha que vem da �frica e se bifurca, seguindo para a costa setentrional do Nordeste, de um lado, e para a Bahia e o Sudeste, do outro, passando pelos locais onde o �leo tem sido recolhido.

"A gente sabe que foi em um ponto desse de bifurca��o que foi a origem do vazamento. Provavelmente, um navio passando ali. As autoridades est�o investigando", informou Eberaldo Neto, diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras.

Linhares depois da lama
Em 2015, depois de 17 dias do rompimento da barragem em Minas, a onda de lama chegou ao mar na costa de Linhares, entre os povoados de Povoa��o e Reg�ncia Augusta, tinjindo de marrom o mar verde e suspendendo a pesca que era a pricipal atividade econ�mica local. 

A Samarco, operadora da barragem, chegou a erguer uma barreira de 9 quil�metros para impedir que a �gua contaminada chegasse aos mangues, mas isso n�o foi suficiente. 

Mais de 1,5 mil pescadores capixabas foram prejudicados com a interrup��o de suas atividades. 

Cerca de 1.870 fam�lias em Linhares, no Esp�rito Santo, foram reconhecidas como tendo direito ao Aux�lio Financeiro Emergencial (AFE) e 1.548 fam�lias foram atendidas no Programa de Indeniza��o Mediada (PIM). 

Segundo a Renova, R$ 281 milh�es em indeniza��es e aux�lios financeiros emergenciais foram pagos at� 4 de abril.


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