
O suspeito, que teve divulgadas somente as iniciais do nome – F. A. R. C – foi detido na opera��o “Fake News”, comandada pelo delegado de Ara�ua�, Geovane Klipel. Ele declarou era representante comercial que, atualmente, est� desempregado. A pol�cia investiga a participa��o de outras pessoas nos crimes, que poder�o ser presas numa segunda etapa da opera��o.
De acordo com as investiga��es, o homem criou e passou a administrar pelo menos 22 grupo de WhatsApp, sempre com a denomina��o “Babados de Itinga e Ara�ua�", nos quais, al�m dos v�deos e fotos, publicava boatos de supostas trai��es conjugais, rela��es homoafetivas e troca de casais, envolvendo pessoas conhecidas das cidades do Vale do Jequitinhonha.
Durante busca e apreens�o na resid�ncia do suspeito, em Governador Valadares, foi apreendido o aparelho de celular utilizado para fazer as postagens e diversos chips de v�rias operadoras.
Segundo o delegado Geovane Klipel, em depoimento, o suspeito confessou que realmente criou os grupos e que era respons�vel por algumas postagens. Por�m, alegou que diversas pessoas o ajudavam no fornecimento das “informa��es”. Por isso, as investiga��es v�o continuar, visando identificar e prender os “colaboradores” do esquema de divulga��o de noticias caluniosas.
Ainda de acordo com uma fonte policial, o suspeito das “fake News” j� morou em Itinga (distante 330 quil�metros de Governador Valadares), tendo se casado com uma mulher da cidade do Vale do Jequitinhonha, que se tornou-se conhecida nacionalmente em janeiro de 2003, quando o ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva lan�ou ali o Programa Fome Zero. Ele mantinha contatos com pessoas dos munic�pios do Jequitinhonha, que seriam suas “informantes”, alegou.
Ouvido na noite desta quinta-feira, um casal de Ara�ua� , que foi v�tima boatos divulgados nos grupos de WhatsApp disse que ficou aliviado com a pris�o do suspeito de divulgar as noticias falsas.
A mulher, de 23 anos, disse que, nas postagens, o morador de Governador Valadares divulgou que ela estava traindo o marido, de 35. “Foi extremamente doloroso porque somos conhecidos na cidade. Ficamos aliviados com a pris�o e esperamos que a Justi�a seja feita", disse a mulher. O casal informou ainda que vai esperar a conclus�o das investiga��es para ajuizar uma a��o de danos contra os autores das noticias falsas.