
"Foi por volta de 14h. Vi a mulher acompanhada de um senhor com dificuldade para andar. Ela passou pelo ponto de t�xi, olhou dentro de tr�s e n�o entrou. Foi quando eu perguntei educadamente: 'voc� precisa de um t�xi?'. E ela me respondeu: 'at� preciso, mas n�o ando com negro'. Foi quando questionei e ela repetiu: 'eu n�o gosto de negro'", relatou o taxista.
Neste momento, ele disse que ela estava sendo racista e a mulher o surpreendeu dizendo "eu sou racista".
De acordo com Luis, ele disse que chamaria a pol�cia e ela ainda cuspiu em seu p�. "Ela chegou entrar em um dos t�xis. Mas nos impedimos de seguir. Todos ficaram muito revoltados, queriam agredi-la. Mas, a pol�cia chegou muito r�pido", contou. "At� ent�o, ela estava muito calma. Ela se exaltou ao chegar na delegacia onde precisou ser algemada", completou.
De acordo com Luis, ele disse que chamaria a pol�cia e ela ainda cuspiu em seu p�. "Ela chegou entrar em um dos t�xis. Mas nos impedimos de seguir. Todos ficaram muito revoltados, queriam agredi-la. Mas, a pol�cia chegou muito r�pido", contou. "At� ent�o, ela estava muito calma. Ela se exaltou ao chegar na delegacia onde precisou ser algemada", completou.
Mesmo detida pelos militares, segundo o boletim de ocorr�ncia, a mulher continuou exaltada. Segundo a PM, uma sargento pediu para ela se sentar na delegacia e como resposta foi chamada de “sapata”.
A v�tima conta que a mulher foi muito arrogante e tinha certeza da impunidade. "Ela achou que iria dizer o que disse e sairia impune. Disse que o pai � delegado e repetia "voc� n�o sabe com quem est� falando".
O advogado da mulher e a irm� da v�tima n�o conversaram com a reportagem do Estado de Minas.
At� �s 20h, o taxista e a mulher estavam sendo ouvidos na Central de Flagrantes. Ainda ser� definido se o crime caracteriza-se racismo ou inj�ria racial.
At� �s 20h, o taxista e a mulher estavam sendo ouvidos na Central de Flagrantes. Ainda ser� definido se o crime caracteriza-se racismo ou inj�ria racial.