(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mulher � presa por discrimina��o racial contra taxista em BH: 'N�o gosto de negro'

Na delegacia, segundo o boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar (PM), a mulher ainda chamou uma sargento de 'sapata'


postado em 05/12/2019 16:26 / atualizado em 05/12/2019 20:42

Crime aconteceu na Avenida Álvares Cabral, na Região Centro-Sul de BH(foto: Reprodução/Google Street View)
Crime aconteceu na Avenida �lvares Cabral, na Regi�o Centro-Sul de BH (foto: Reprodu��o/Google Street View)
Mais um crime de discrimina��o racial foi registrado em Belo Horizonte. Desta vez, contra um taxista na Avenida �lvares Cabral, no Bairro Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul. Segundo o boletim de ocorr�ncia, uma mulher afirmou a um taxista que n�o andava com negros. Segundo a Pol�cia Militar (PM), na delegacia a autora ainda chamou uma sargento de sapat�o.

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira. Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, estava parado na Avenida �lvares Cabral em frente a Justi�a Federal quando avistou Nat�lia Gomes, de 36.

"Foi por volta de 14h. Vi a mulher acompanhada de um senhor com dificuldade para andar. Ela passou pelo ponto de t�xi, olhou dentro de tr�s e n�o entrou. Foi quando eu perguntei educadamente: 'voc� precisa de um t�xi?'. E ela me respondeu: 'at� preciso, mas n�o ando com negro'. Foi quando questionei e ela repetiu: 'eu n�o gosto de negro'", relatou o taxista. 

Neste momento, ele disse que ela estava sendo racista e a mulher o surpreendeu dizendo "eu sou racista".

De acordo com Luis, ele disse que chamaria a pol�cia e ela ainda cuspiu em seu p�. "Ela chegou  entrar em um dos t�xis. Mas nos impedimos de seguir. Todos ficaram muito revoltados, queriam agredi-la. Mas, a pol�cia chegou muito r�pido", contou. "At� ent�o, ela estava muito calma. Ela se exaltou ao chegar na delegacia onde precisou ser algemada", completou.

Mesmo detida pelos militares, segundo o boletim de ocorr�ncia, a mulher continuou exaltada. Segundo a PM, uma sargento pediu para ela se sentar na delegacia e como resposta foi chamada de “sapata”.

A v�tima conta que a  mulher foi muito arrogante e tinha certeza da impunidade. "Ela achou que iria dizer o que disse e sairia impune.  Disse que o pai � delegado e repetia "voc� n�o sabe com quem est� falando".

O advogado da mulher e a irm� da v�tima n�o conversaram com a reportagem do Estado de Minas.

At� �s 20h, o taxista e a mulher estavam sendo ouvidos na Central de Flagrantes. Ainda ser� definido se o crime caracteriza-se racismo ou inj�ria racial.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)