
“A gente vinha bebendo normalmente at� surgir a possibilidade de estar fazendo mal. Fomos conferir o lote e, ao confirmamos, levamos um grande susto”, diz o morador da regi�o Oeste de Belo Horizonte, que n�o se recorda em qual supermercado adquiriu as cervejas, tendo duas op��es. F� dos produtos da Cervejaria Backer, ele nunca teve problemas com os mesmos. Agora, por�m, n�o confia em continuar consumindo os r�tulos.
“Estamos esperando as instru��es da vigil�ncia sanit�ria sobre o que fazer com as cervejas que temos. Eles vir�o buscar? Se for comprovada a contamina��o, v�o nos dar um laudo para que possamos buscar nossos direitos? Temos de ter provas”, argumenta ele – as autoridades recomendam obviamente n�o ingerir a cerveja e, se poss�vel, encaminhar as garrafas para agentes de seguran�a, sem especificar qual.
Ele tamb�m aguarda que as autoridades de sa�de orientem sobre o que deve fazer. “A minha mulher vem sentindo dores de cabe�a e, se n�o melhorar, vamos em busca de atendimento m�dico”, diz R.V., que n�o teve nenhum sintoma, mas est� bastante preocupado depois de saber que o consumo pode ter at� levado uma pessoa � morte.
NOTA CERVEJARIA BACKER
Ap�s entrevista coletiva nesta tarde, a Pol�cia Civil divulgou laudo informando que a subst�ncia dietilenoglicol foi identificada em duas amostras recolhidas da cerveja Belorizontina na casa de clientes, que vieram a desenvolver os sintomas. Vale ressaltar que essa subst�ncia n�o faz parte do processo de produ��o da cerveja Belorizontina, fabricada pela Cervejaria Backer.
Por precau��o, os lotes em quest�o - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Pol�cia Civil, e recolhidos na resid�ncia dos consumidores citados, ser�o retirados imediatamente de circula��o, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua � disposi��o das autoridades para contribuir com a investiga��o e tem total interesse que as causas sejam apuradas, at� a conclus�o dos laudos e investiga��o.