
A Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES) informou que a medida ser� v�lida at� a regulariza��o da situa��o e nova vistoria da Vigil�ncia Sanit�ria. Ainda segundo a SES, durante a inspe��o de rotina, foi verificado que o hospital funcionava desde 2018 com alvar� vencido e sem solicitar a renova��o do documento.
O pronto-socorro n�o foi interditado para que continue a prestar servi�o de urg�ncia e emerg�ncia � popula��o. A Vigil�ncia Sanit�ria orientou que durante o processo de interdi��o, os pacientes que precisarem de procedimentos oferecidos pelo hospital sejam encaminhados para outras institui��es da macrorregi�o.
CPI apura desvio de recursos
Uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) foi instaurada no ano passado para apurar suspeita de desvio de recursos e o mau atendimento na Santa Casa, como mostrado pelo Estado de Minas. Por m�s, s�o realizados na unidade entre 1,7 mil a 2 mil atendimentos pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).
A CPI � resultado da audi�ncia p�blica realizada em agosto de 2019 a partir de reclama��es de usu�rios. Falta de m�dicos, medicamentos, estrutura prec�ria, sal�rios atrasados foram algumas das den�ncias.
Em setembro, os m�dicos estavam com um m�s de sal�rio atrasado e ainda sem um quarto do 13º referente a 2018. H� tr�s anos, a conta de energia, de aproximadamente R$ 5 mil/m�s, n�o � paga.
Os trabalhos da comiss�o deveriam ter sido conclu�dos em dezembro, mas o prazo foi prorrogado. “Pedimos mais 60 dias para concluir as oitivas e devemos encerrar os trabalhos at� 10 de mar�o”, informou o presidente da comiss�o, vereador Marcelo Freitas (DEM).
At� o momento, seis pessoas foram ouvidas, entre elas o provedor da Santa Casa, Fabr�cio Lanclever. “O que apuramos at� o momento � que houve m� gesta��o dos recursos”, declarou Freitas. Por m�s, s�o repassados R$ 236 mil pela prefeitura para assist�ncia de uma popula��o estimada em 19 mil habitantes.
A interdi��o foi tratada pelo presidente da CPI como um fato novo. Nessa sexta-feira (14), os membros da comiss�o se reuniram e definiram que o caso dever� integrar o relat�rio como prova da m� gest�o da unidade.
At� o fechamento desta mat�ria nem a prefeitura nem a Santa Casa se manifestaram sobre o assunto.
(Amanda Quintiliano especial para o EM)