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Estado de Minas

Saiba como � o procedimento para exame do novo coronav�rus em laborat�rio de BH

Em BH, entre tr�s laborat�rios consultados pelo Estado de Minas, a varia��o foi de R$ 250 a R$ 560


postado em 12/03/2020 06:00 / atualizado em 12/03/2020 07:59

Profissionais usam equipamentos de proteção para coleta de material(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
Profissionais usam equipamentos de prote��o para coleta de material (foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)


Com a disponibiliza��o de exames para detec��o do novo coronav�rus por laborat�rios particulares, a grande preocupa��o de consumidores � com a possibilidade de escalada de pre�os, diante do poss�vel aumento da procura. Principalmente depois que o avan�o da contamina��o em todo o mundo levou a Organiza��o Mundial de Sa�de a caracterizar a doen�a como uma epidemia mundial. Em Bras�lia, o valor do teste em laborat�rios particulares chegou a variar de R$ 150 a R$ 2 mil. Em BH, entre tr�s laborat�rios consultados pelo Estado de Minas, a varia��o foi de R$ 250 a R$ 560.

Em BH, o teste ainda n�o � encontrado na maior parte dos laborat�rios, conforme o EM apurou. Na rede Hermes Pardini, o exame oferecido � do tipo PCR, que faz a an�lise do material gen�tico do agente causador da COVID-19. “� um exame de rea��o em cadeia de polimerase em tempo real, uma t�cnica molecular”, explica a m�dica infectologista Melissa Bianchetti Valentini, do laborat�rio.
 
Ela orienta que os pacientes que apresentem sintomas n�o procurem o laborat�rio e fa�am a solicita��o de casa. O agendamento pode ser feito pelo telefone ou pelo WhatsApp. A �nica exig�ncia � de que o paciente tenha pedido m�dico.



Diante da previs�o de crescimento da demanda, o laborat�rio ampliou o n�mero de equipes, de uma para 28, para fazer a coleta nas casas dos pacientes. “N�o h� coleta nas unidades, para evitar tr�nsito de pacientes com quadro respirat�rio suspeito, o que poderia levar � contamina��o de outras pessoas”, diz Melissa Valentini. Para fazer a coleta domiciliar, o profissional do laborat�rio – t�cnico em enfermagem ou em patologia cl�nica – deve seguir uma s�rie de cuidados especiais.

Os t�cnicos de enfermagem levam um kit com m�scara, �culos, gorro, luvas e avental, e se paramentam antes de entrar na casa do paciente. A prote��o � para evitar o contato com secre��es, por meio das quais se d� a transmiss�o do v�rus. “A transmiss�o � pela secre��o respirat�ria, que se projeta quando algu�m tosse ou espira. Esse material pode ficar no ar e contaminar pessoas ao redor”, afirma a m�dica. Ao terminar a coleta, toda a roupa e equipamento s�o colocados em um saco pl�stico para serem descartados no lixo.

A infectologista lembra que o v�rus � de f�cil transmiss�o. “Temos muitos voos di�rios da Europa para o Brasil”, afirma, fazendo refer�ncia ao continente onde o cont�gio est� disseminado. No entanto, a m�dica lembra que a situa��o n�o � motivo para p�nico, uma vez que pesquisas demonstram que a letalidade da doen�a � baixa. “A maioria dos casos � branda. Observamos quadro mais grave em idosos. A cada 10 anos na idade, o coeficiente de mortalidade � maior”, pontuou.

A artista pl�stica e advogada Elza Teles Cardoso, de 65 anos, esteve no laborat�rio na manh� de ontem para fazer outros exames. Apesar de n�o precisar do teste para detec��o da COVID-19 ela considerou positiva a decis�o da ANS de incluir o procedimento no rol dos cobertos pelos planos de sa�de. “� �timo, pois muita gente n�o teria condi��o de pagar pelo exame”, disse. Ela lembrou que, como se trata de uma pandemia, � importante que haja controle t�o r�pido quanto poss�vel da circula��o do v�rus. “A quest�o econ�mica n�o pode ser impedimento para esse controle”, completou.


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