O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) contestou a decis�o de col�gios que decidiram suspender as atividades escolares apenas a partir da quarta-feira. De acordo com o sindicato, a paralisa��o deveria ocorrer imediatamente.
O governador Romeu Zema (Novo) decretou no �ltimo domingo que a medida se estende at� o dia 22, ou seja, os alunos ficar�o tr�s dias sem aulas.
Em nota, o Sindicato informou que “recha�a e contesta o posicionamento manifestado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, e demais entidades que seguem sua orienta��o”.
O texto afirma preocupa��o com a exposi��o dos professores e de toda comunidade acad�mica. “N�o interromper imediatamente as aulas, al�m de contribuir para a propaga��o da doen�a que assola o mundo, se traduz em medida irrespons�vel, no sentido �tico e jur�dico do termo”, informou.
O Sinpro Minas reivindica ainda que:
- As aulas no setor privado de ensino sejam imediatamente suspensas;
- Medidas sejam tomadas em casos de contamina��o de alunos e professores;
- Os professores n�o sejam penalizados pelo quadro pand�mico, com a indevida perda de f�rias ou com quaisquer outras formas de puni��o disciplinar ou de descontos salariais;
- Sejam elaboradas, excepcionalmente, tendo em vista a situa��o at�pica, planejamento para contemplar o conte�do previsto no plano pedag�gico atrav�s de aulas remotas e/ou atividades extraclasse, pois n�o � cab�vel reposi��o, pela especificidade da situa��o;
- Manuten��o do emprego de todos os professores e professoras que contra�rem a doen�a ou que estiverem em situa��o de suspeita;
- Revoga��o da EC 95 para o cumprimento do compromisso do Estado com a sociedade, atrav�s de pol�ticas p�blicas para a conten��o da epidemia e bem estar social.
Em resposta ao Estado de Minas, a assessoria do governo informou que a decis�o de suspender as aulas apenas a partir de quarta-feira foi para "dar tempo para que os pais fa�am as adapta��es necess�rias e se programem."