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Estado de Minas PANDEMIA

Infectologistas: medicamento para mal�ria n�o combate coronav�rus

Pesquisas est�o em fase de teste e o rem�dio para tratar a mal�ria tem s�rios efeitos colaterais e grau de toxicidade alta sem indica��o m�dica


postado em 20/03/2020 11:02 / atualizado em 20/03/2020 13:08

 

Carlos Starling(foto: Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica)
Carlos Starling (foto: Centro Mineiro de Medicina Hiperb�rica)
M�dicos infectologistas ouvidos pela reportagem do Estado de Minas, nesta sexta-feira (20), foram un�nimes em afirmar que n�o existe no mundo nenhum estudo cient�fico comprovando a efic�cia do uso do medicamento Hidroxicloroquina para combater o coronav�rus. O rem�dio � usado para combater mal�ria, lupus e outras doen�as importantes.

 

Os especialistas afirmaram ainda que o medicamento  tem efeitos colaterais severos  - hepatite, pancreatite e altera��es da pigmenta��o da pele, entre os mais comuns-,  e s� pode ser usado, portanto, com aprova��o m�dica.


Unaí Tupinambás(foto: Carol Morena/Faculdade de Medicina)
Una� Tupinamb�s (foto: Carol Morena/Faculdade de Medicina)
O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Una� Tupinamb�s, infectologista e integrante da frente de combate ao coronav�rus criada pelas Secretarias de Minas e de Belo Horizonte da Sa�de (SEEs), juntamente com a UFMG, disse ainda que a popula��o deve evitar comprar o rem�dio tendo em vista tamb�m que a droga ser� objeto de pesquisa, na capital,  por essa for�a-tarefa de especialistas da universidade e SEEs."N�o pode ficar em  falta nas farm�cias para a pesquisa", advertiu o m�dico.


Tupinamb�s informou que est� em processo a elabora��o de um protocolo para dar in�cio � pesquisa, coordenada pela UFMG,  sobre o uso  da cloroquina -droga  para combater a mal�ria-, no tratamento do Covid-19, doen�a provocada pelo coronav�rus.

“Daqui a tr�s a seis meses, teremos not�cias interessantes sobre esse estudo”, afirmou o infectologista, professor da UFMG desde 2002, que tamb�m informou que os estudos sobre esse tratamento espec�fico ainda s�o recentes. Na China, em dezembro passado, e, recentemente, na Fran�a.

'Pouqu�ssimas pessoas'

 

 

Carlos Starling, tamb�m renomado infectologista, com mais de 30 anos de carreira, refer�ncia nacional e internacional na �rea, disse que o uso da cloroquina se restringe, por enquanto, a um  “contexto de estudos cl�nicos”. “Com pouqu�ssimas pessoas”, afirmou Starling.

Ele tamb�m advertiu sobre os efeitos colaterais do medicamento e  seu efeito t�xico, caso n�o seja receitado por um especialista . "Pode intoxicar. O uso (do rem�dio da mal�ria) n�o est� nos protocolos oficiais”, enfatizou o m�dico.


A vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Virg�nia Andrade, corroborou com a opini�o de seus colegas de especialidade m�dica.

De acordo com a especialista,  por enquanto, continua prevalecendo a recomenda��o  j�  amplamente  divulgada em fun��o da pandemia: quadros leves do Covid-19,  pacientes em casa, para n�o sobrecarregar o sistema de sa�de; em caso de gravidade, com falta de ar e febre, procure atendimento m�dico e hospitalar;  e para quem n�o tem sintomas, isolamento social, caso seja poss�vel; e seguir recomenda��es de higiene, sempre, principalmente m�os e objetos mais manuseados.


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