
A sess�o foi presidida pelo juiz Jos� Xavier Magalh�es Brand�o. Conforme den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), Alexandre, ao tentar roubar a mochila de Ant�nio, com 60 anos na �poca, esfaqueou o professor diversas vezes para que ele largasse os pertences. Autor e v�tima estavam a bordo de um �nibus da linha 9805 (Renascen�a/Santa Efig�nia). Ant�nio, que tamb�m era m�dico, morreu poucas horas depois de ser socorrido.
A den�ncia aponta que Alexandre e sua companheira estavam antes da roleta do coletivo. Em seguida, ele determinou que ela desembarcasse do �nibus, pedindo para que o motorista abrisse a porta dianteira. De acordo com testemunhas, o autor do crime iniciou uma discuss�o com Ant�nio, tentando pegar a mochila do professor e ordenando a v�tima a descer do ve�culo. Diante da negativa, Alexandre esfaqueou Ant�nio diversas vezes.
O autor desceu do coletivo para se encontrar com a companheira. Pouco tempo depois, a Pol�cia Militar localizou o casal, que informou que os materiais (mochila, iPad e iPhone) pertenciam � mulher. Um dos oficiais pediu para que ela desbloqueasse o celular, o que n�o aconteceu.
Durante o julgamento, Alexandre disse que foi Ant�nio quem chegou perguntando se o autor o conhecia. O esfaqueador, ent�o, afirmou ter se lembrado de um grupo que o agrediu em um bar na Rua Jacu�, tamb�m na Regi�o Nordeste da capital, e que o l�der do bando tinha o apelido de ‘coroa’. Apesar disso, o juiz levou em conta o perfil tranquilo de Ant�nio.
A defesa do autor estava tentando enquadrar o crime como homic�dio, que possui uma pena menor que latroc�nio.
A defesa do autor estava tentando enquadrar o crime como homic�dio, que possui uma pena menor que latroc�nio.
O juiz condenou Alexandre a 23 anos e nove meses de pris�o, levando em conta, tamb�m, a reincid�ncia do autor na pr�tica de crimes, aumentando a pena para 27 anos, oito meses e 15 dias, al�m de multa. Como o processo foi desmembrado, a companheira do esfaqueador ser� julgada posteriormente.