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Estado de Minas

Projeto social do Aglomerado da Serra faz m�scaras de algod�o

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, as m�scaras caseiras funcionam muito bem como barreira mec�nica de got�culas. Remexe Favelinha j� produziu 500


postado em 03/04/2020 16:10 / atualizado em 03/04/2020 17:44

(foto: Lá da Favelinha/Divulgação)
(foto: L� da Favelinha/Divulga��o)

O avan�o do novo coronav�rus nos pa�ses gerou uma escassez de m�scaras de prote��o no mundo todo. O cen�rio n�o � diferente em Belo Horizonte, onde encontrar o equipamento de seguran�a se tornou um grande desafio. Pensando nisso, uma cooperativa de moda sustent�vel do Aglomerado da Serra, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, est� produzindo as m�scaras feitas de algod�o e n�o descart�veis.

Esses equipamentos est�o sendo doados para os profissionais de sa�de e volunt�rios que est�o distribuindo cestas b�sicas dentro da comunidade. O Remexe Favelinha tamb�m recebe encomendas e 500 j� foram entregues. A renda � convertida ao projeto social.

O Remexe Favelinha � um dos projetos do Centro Cultural L� da Favelinha. “O remexe � mais do que etiqueta. A gente faz roupa feita de roupa, de roupa que existe”, conta Kdu dos Anjos, idealizador e l�der do centro. Mas, com a expans�o do n�mero de casos do coronav�rus, as atividades da cooperativa foram encerradas.

“Desde que entramos em quarentena, paramos com a produ��o. Mas, uma semana depois, soubemos de um chamamento publico na internet de pessoas que tivessem interesse em colaborar com profissionais de sa�de da UPA Centro-sul com produ��o de jalecos”, conta. “As pessoas traziam material e n�s confeccion�vamos.” Em seguida, iniciaram a produ��o de m�scaras.

(foto: Lá da Favelinha/Divulgação)
(foto: L� da Favelinha/Divulga��o)
Mas, tudo isso com todo cuidado que o per�odo de pandemia exige. ”As m�scaras s�o produzidas de acordo com as orienta��es do Minist�rio da Sa�de. N�s tomamos todos os devidos cuidados”, garante Kdu. Apenas duas pessoas trabalham na costura do ateli�. “Tudo est� sendo bem higienizado e esterilizado”, completa.

 

O mais interessante � que as m�scaras s�o de algod�o – bem estilosas – e ainda podem ser reutilizadas.

As m�scaras caseiras funcionam muito bem como barreira mec�nica de got�culas. “Qualquer pessoa pode fazer sua m�scara de pano e utilizar, que vai funcionar e vai estar ajudando o sistema de sa�de”, disse o ministro da sa�de, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa ontem. O pr�prio Minist�rio da Sa�de j� tem at� um manual para ensinar a fazer m�scara caseira.

“Elas s�o reutilizadas. Mas precisa fazer uma higieniza��o muito bem feita. � preciso ter muito cuidado para que, caso a pessoa esteja contaminada, n�o infecte outras pessoas quando for tirar a m�scara”, acrescenta Kdu.

Algumas m�scaras est�o sendo distribu�das na comunidade. Outras s�o feitas sob encomendas de empresa e outras s�o encomendas particulares.

Ficou interessado? � s� entrar em contato pelo Instagram: @LaDaFavelinha, @RemexeFavelinha ou @KduDosAnjos Financiamento coletivo

 

L� da Favelinha 

 

 

A hist�ria do Centro Cultural L� da Favelinha come�ou com uma oficina de rap e uma biblioteca comunit�ria do Aglomerado da Serra. Mas, diante das demandas da comunidade, foi poss�vel perceber a necessidade de construir um espa�o comunit�rio e de forma��o profissional.

A partir dessa ideia, a institui��o deu passos e hoje � um Centro Cultural. O objetivo � incentivar o empreendedorismo criativo e comunit�rio, promovendo educa��o, cultura e desenvolvimento humano. 

Atualmente, oferece 13 oficinas gratuitas, volunt�rias e semanais (teatro, vogue, capoeira, comunica��o, espanhol, jud�, terapia com arte, pilates, viol�o, stencil, dan�a espanhola, corpo e movimento e ritmo e poesia – rap), al�m da marca de moda sustent�vel, o Remexe.


Financiamento coletivo


Devido � pandemia do novo coronav�rus, a institui��o teve suas principais fontes de renda afetadas, que s�o as apresenta��es de dan�a, palestras e vendas da marca Remexe. Eles pedem ajuda e desenvolveram um financiamento coletivo.

O objetivo � arrecadar os recursos necess�rios para manter suas atividades e pagar os funcion�rios nos pr�ximos meses. Com valores a partir de R$ 10 j� � poss�vel apoiar a iniciativa. Clique aqui para ajudar. 
 


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