
Isolados em sua aldeia por causa da COVID-19, sem poder vender o artesanato que lhes garante comida e rem�dios, os �ndios patax�s h�-h�-h�es da tribo Na� Xoh�, de S�o Joaquim de Bicas, poder�o receber aux�lio da Funda��o Nacional do �ndio (Funai), sem precisar se arriscar fora de sua comunidade para buscar os recursos de que necessitam. A situa��o deles, de pen�ria e desinforma��o, foi mostrada na edi��o de ontem pela reportagem do Estado de Minas. S�o povos nativos que vivem �s margens do Rio Paraopeba e foram atingidos pelo rompimento da Barragem B1 da Mina C�rrego do Feij�o, que era operada pela mineradora Vale em Brumadinho, na Grande BH.
A Funai informou que “vem articulando junto a diferentes setores do governo a aquisi��o e distribui��o de cestas b�sicas a ind�genas em situa��o de vulnerabilidade”. Segundo a funda��o, o objetivo � garantir a seguran�a alimentar dessas popula��es em meio � pandemia da COVID-19. Participam das tratativas o Minist�rio da Mulher, da Fam�lia e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria Especial de Sa�de Ind�gena (Sesai), entre outros.
A funda��o deixa claro que n�o tem obriga��o legal de adquirir as cestas, por isso atuar� como articuladora da a��o. “O �rg�o dar� apoio log�stico aos trabalhos e far� a intermedia��o, junto aos povos ind�genas, para a entrega dos itens. Para tanto, solicitou �s suas coordena��es regionais um levantamento da necessidade de entrega das cestas nas suas �reas de atua��o. As unidades regionais j� est�o em contato com representantes do poder p�blico em n�vel local, a fim de operacionalizar a distribui��o dos alimentos assim que eles estiverem dispon�veis.”
De acordo com a Funai, foi publicada a Portaria 419/PRES/FUNAI, a qual estabelece medidas tempor�rias de preven��o � infec��o e propaga��o do novo coronav�rus no �mbito da Funai. “Entre elas est� a suspens�o por tempo indeterminado das autoriza��es para ingresso em terras ind�genas, com exce��o daquelas necess�rias � continuidade de servi�os essenciais, como a��es de seguran�a, atendimento � sa�de, entrega de g�neros aliment�cios, de medicamentos e combust�vel.”