Diferentemente de aplicativos como a Uber e a 99, o servi�o ofertado pela empresa n�o permite ao usu�rio deslocamentos espor�dicos. Os passageiros fazem o cadastro mensal de deslocamentos rotineiros, como trabalho e faculdade, e o aplicativo envia todos os dias o mesmo motorista para busc�-lo e tamb�m a outras pessoas que estejam no trajeto. Com o avan�o da pandemia e as recomenda��es de isolamento social, a empresa optou por cancelar as viagens agendadas, mas se comprometeu a pagar 50% do valor do servi�o aos motoristas.
Atualmente, a Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte registra mais de 40 mil
motoristas de aplicativos cadastrados em diferentes plataformas. Mois�s Rezende, de 48 anos, � um deles. Ele trabalha como motorista de aplicativo h� cerca de um ano e meio e conta que j� est� recebendo a porcentagem da empresa. Mois�s afirma que a iniciativa trouxe mais estabilidade para sua fam�lia em meio � crise.
“Com essa pandemia est� tudo parado. Os aplicativos tradicionais n�o t�m mais tantas corridas, e receber os 50% dos valores da rota tem ajudado muito. N�s, que somos aut�nomos, precisamos desse suporte, tanto para ajudar com as despesas em casa quanto para termos mais seguran�a, porque n�s, que trabalhamos com corridas, temos contato com muitas pessoas diariamente".
Andr� Andrade, CEO do Zumpy, explica que os pagamentos est�o sendo feitos semanalmente aos motoristas. Para ele, o momento agora deve ser de uni�o e responsabilidade social, o que motivou a interrup��o do servi�o e o apoio aos colaboradores. “Eu acho que em momentos de crise as pessoas t�m de ser solid�rias umas com as outras. Os motoristas s�o o cora��o da nossa empresa, e seria muito injusto em um momento de crise, quando eles perderam o seu ganha p�o de uma hora para outra, larg�-los � pr�pria sorte. N�s estamos fazendo um esfor�o para ajud�-los porque, em um futuro breve, vamos precisar deles novamente”, afirma.